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Politica MT
Sexta - 09 de Dezembro de 2011 às 14:23

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O deputado federal Júlio Campos (DEM/MT) manifestou em plenário seu apoio ao movimento "S.O.S Jazida de Calcário de Apiacás" em defesa da exploração  e comercialização da jazida que está dentro de uma área demarcada pelo Ministério da Justiça para ampliação de terra indígena Kayabi.

A Carta do movimento "S.O.S Jazida de Calcário Apiacás" organizado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja) com apoio dos Sindicatos Rurais da região. A Carta foi assinada por mais de 300 pessoas que participaram da manifestação na sede do Rotary Clube em Alta Floresta.

Segundo os moradores da região, a região já perdeu quase 70% de suas áreas para formação de parques de reservas, restando apenas áreas degradadas e é necessário o calcário para recuperação do solo.

Conforme seu histórico muito de suas áreas já se perderam por inúmeros motivos e prejudicaram os moradores locais.

Na década de 50, a União transferiu as terras da região de Apiacás ao Estado de Mato Grosso que vendeu para projetos de colonização e produtores rurais, em 2002, o Ministério da Justiça ampliou a reserva indígena Kayabi de 117 mil hectares para 1.053 milhões de hectares, por meio da portaria nº 1.149, desta extensão, 382 mil hectares de terras pertenciam a Mato Grosso e 554 mil hectares ao estado do Pará.

Os produtores rurais argumentam que a etnia Kayabi é composta por 69 índios e a terra demarcada para ampliação possui além da jazida, 200 famílias de produtores rurais que compraram as propriedades há mais de 40 anos e precisam dela para subsistência da comunidade.






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