Sinop: processo que apura irregularidades em casas populares está parado
A representação contra a prefeitura de Sinop foi feita pelo vereador Sérgio Palmasola, em 2010, quando foi presidente da comissão formada na câmara municipal para averiguar a denúncia de irregularidades na construção de 45 casas. Os vereadores receberam, em fevereiro do ano passado, denúncia que parte dos materiais usados não seria de boa qualidade e consta no documento que "a dosagem da massa é inferior ao recomendável, a madeira usada não é a ideal para a construção das casas, pois é muito frágil, o beiral que foi construído é menor do que está na planta, nenhum acabamento foi realizado, e os acessórios do banheiro não foram instalados, como a tampa do vaso sanitário, sendo que esses itens constam na planilha de custo.
Também foi denunciando que o padrão de energia não foi instalado e quem quisesse adquirir teria que pagar R$ 50 e quem recebeu a chave da casa teve que assinar uma promissória para obter o padrão". Também consta na denúncia que não teria sido feita fiscalização por parte de engenheiros de órgãos públicos para acompanhar a execução. O investimento da obra foi de R$ 13, 5 mil por unidade habitacional. Ao todo, foram investidos R$ 1,1 milhão sendo R$ 595 mil do Governo Federal, R$ 340 mil do Governo do Estado e R$ 214,5 mil do município.
O relato do processo, Aroldo Cedraz, determinou em agosto do ano passado que o Ministério das Cidades e um banco averiguassem os indícios de irregularidades na construção das casas.
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