Líderes da UE abandonam reforma do Tratado com 27 países
Os líderes da União Europeia abandonaram o projeto de reforma do Tratado com todos os 27 países-membros, e estudam agora avançar só com os 17 Estados que compartilham a moeda comum e aqueles que queiram somar-se ao pacto fiscal.
O objetivo inicial dos chefes de Governo e de Estado era promover uma reforma do Tratado com todos os países-membros da UE, mas não foi possível obter um acordo para isso, segundo indicaram fontes diplomáticas.
França e Alemanha sempre insistiram que, se não fosse possível avançar com os 27, então a reforma seria feita apenas com as nações da zona do euro e os países que quisessem somar-se ao pacto, que já é chamado de acordo dos "17+".
Esta configuração se assemelharia à formação do Pacto pelo Euro Adicional, um acordo entre os 17 países da moeda única do qual participam também Bulgária, Dinamarca, Letônia, Lituânia, Polônia e Romênia, e que se centra na competitividade, no emprego, na sustentabilidade das finanças públicas e no reforço da estabilidade financeira.
O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse desde o início que apoia o pacto fiscal da zona do euro, mas insistiu que pedirá garantias em uma reforma do Tratado para proteger os interesses britânicos.
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