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Neste ano, fiscais já emitiram 1.200 notificações contra proprietários dos terrenos baldios que servem como depósito de lixo e focos da dengue
Prefeitura aperta o cerco a terrenos
Terrenos baldios em Cuiabá: eles estão em toda a parte da cidade - e são um convite ao mosquito transmissor da dengue
Cuiabá possui 100 pontos de descarte de resíduos domésticos e de construção irregulares, mais conhecidos como bolsões de lixo: um problema ambiental que acarreta inúmeros vetores nocivos à saúde pública, como a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
No início desta semana, a Capital foi citada pelo Ministério da Saúde como possível foco de uma epidemia de dengue. Os bairros que têm o maior índice do mosquito são Jardim União, Pedra 90, Grande CPA, Santa Isabel, Novo Paraíso e Alvorada.
“Esses pontos estão espalhados por todas as regiões de Cuiabá. Deles, em média, retiramos 600 toneladas de lixo por mês”, informou Leonardo Oliveira, diretor de Serviços Urbanos da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfe).
Até por conta das festas de fim de ano, período em que costuma aumentar a produção de resíduos domésticos, a Seminfe pretende ampliar o número de veículos que fazem a coleta na cidade. Conforme Oliveira, hoje são duas pás-carregadeiras e cinco caminhões. “Queremos colocar mais uma pá-carregadeira e dobrar o número de caminhões”, disse.
Neste ano, fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Assuntos Fundiários (SMAAF) já emitiram 1.200 notificações contra proprietários dos terrenos baldios que servem como depósito de lixo. Segundo o coordenador do setor da Smaaf, Antônio Carlos de Oliveira, até motoristas de caminhões que carregam caçambas despejam irregularmente restos de materiais de construção pela cidade.
“Já tivemos uma reunião com os caçambeiros para discutir esse problema. Estamos fiscalizando e autuando. Pedimos à população que nos ajude, anotando a placa do caminhão e denunciando”, pediu. As reclamações podem ser feitas pelo telefone 0800-647-5330.
Outra preocupação é quanto à existência de ferro velhos, que são locais que recolhem objetos velhos, mas que os deixam expostos ao ar livre, virando pontos de acúmulo de água da chuva e consequentemente servindo de criadouro para o Aedes aegypti. “A legislação é clara. São proibidos locais que possam manter água estagnada como pátio, estacionamento e piscina”, disse o coordenador, informando que ainda ontem seria feita uma fiscalização no pátio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), para onde são levados veículos apreendidos, a maioria sucatas.
Conforme Antônio Carlos, após a notificação o responsável tem um prazo para adotar as providências necessárias. “Uma piscina, por exemplo, tem que resolver o problema em no máximo dois dias”, observou. Antônio Carlos diz que o objetivo do órgão municipal não é multar, mas orientar e conscientizar a população para que mantenha terrenos ou os próprios quintais de suas casas limpos. Porém, a multa para quem descumpre a legislação pode chegar a R$ 5 mil.
No início desta semana, a Capital foi citada pelo Ministério da Saúde como possível foco de uma epidemia de dengue. Os bairros que têm o maior índice do mosquito são Jardim União, Pedra 90, Grande CPA, Santa Isabel, Novo Paraíso e Alvorada.
“Esses pontos estão espalhados por todas as regiões de Cuiabá. Deles, em média, retiramos 600 toneladas de lixo por mês”, informou Leonardo Oliveira, diretor de Serviços Urbanos da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfe).
Até por conta das festas de fim de ano, período em que costuma aumentar a produção de resíduos domésticos, a Seminfe pretende ampliar o número de veículos que fazem a coleta na cidade. Conforme Oliveira, hoje são duas pás-carregadeiras e cinco caminhões. “Queremos colocar mais uma pá-carregadeira e dobrar o número de caminhões”, disse.
Neste ano, fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Assuntos Fundiários (SMAAF) já emitiram 1.200 notificações contra proprietários dos terrenos baldios que servem como depósito de lixo. Segundo o coordenador do setor da Smaaf, Antônio Carlos de Oliveira, até motoristas de caminhões que carregam caçambas despejam irregularmente restos de materiais de construção pela cidade.
“Já tivemos uma reunião com os caçambeiros para discutir esse problema. Estamos fiscalizando e autuando. Pedimos à população que nos ajude, anotando a placa do caminhão e denunciando”, pediu. As reclamações podem ser feitas pelo telefone 0800-647-5330.
Outra preocupação é quanto à existência de ferro velhos, que são locais que recolhem objetos velhos, mas que os deixam expostos ao ar livre, virando pontos de acúmulo de água da chuva e consequentemente servindo de criadouro para o Aedes aegypti. “A legislação é clara. São proibidos locais que possam manter água estagnada como pátio, estacionamento e piscina”, disse o coordenador, informando que ainda ontem seria feita uma fiscalização no pátio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), para onde são levados veículos apreendidos, a maioria sucatas.
Conforme Antônio Carlos, após a notificação o responsável tem um prazo para adotar as providências necessárias. “Uma piscina, por exemplo, tem que resolver o problema em no máximo dois dias”, observou. Antônio Carlos diz que o objetivo do órgão municipal não é multar, mas orientar e conscientizar a população para que mantenha terrenos ou os próprios quintais de suas casas limpos. Porém, a multa para quem descumpre a legislação pode chegar a R$ 5 mil.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/66070/visualizar/
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