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Internacional
Quinta - 08 de Dezembro de 2011 às 19:20

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Um advogado de Dominique Strauss-Kahn disse nesta quinta-feira que não há provas de que alguma conspiração tenha levado à prisão do político francês em maio em Nova York, apesar dos rumores existentes nesse sentido.

"Não tenho provas de que tenha acontecido uma conspiração", disse Henri Leclerc à rádio Europe 1, criticando as "verdades parciais" que têm circulado na imprensa francesa.

Strauss-Kahn, então considerado franco favorito para vencer a eleição presidencial francesa de 2012, foi acusado de tentativa de estupro contra uma camareira de hotel, o que arrasou suas ambições políticas e o levou a renunciar ao cargo de diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional.

As acusações acabaram sendo retiradas devido a dúvidas sobre a credibilidade da acusadora. Os rumores de que ele teria sido vítima de uma campanha difamatória surgiram logo depois da prisão, e voltaram a ganhar força mais recentemente, com base em relatos sobre supostos detalhes do caso.

A publicação New York Review of Books disse que mensagens particulares do socialista Strauss-Kahn haviam sido lidas antes da prisão dele na sede do partido governista UMP, que negou a acusação.

Recentemente, promotores franceses arquivaram outra acusação de crime sexual contra Strauss-Kahn, feita por uma jornalista que disse ter sido atacada por ele anos atrás.

Em outubro, o nome do político voltou às manchetes, numa investigação sobre uma rede de prostituição que atendia clientes em um hotel de luxo de Lille, no norte da França. Strauss-Kahn admitiu que participava de festas sexuais, mas negou saber que as mulheres eram prostitutas.

"As pessoas nem sempre estão vestidas nessas festas", disse Leclerc. "Desafio você a apontar a diferença entre uma prostituta nua e uma senhora de classe que esteja nua".

(Reportagem de Thierry Leveque)





Fonte: Reuters

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