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Politica MT
Quinta - 08 de Dezembro de 2011 às 16:57
Por: SANDRA COSTA

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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD), e o deputado estadual Carlos Avalone (PSDB), apresentaram uma Moção de Congratulação a Revista Veja, de circulação nacional, em especial aos jornalistas André Eler e Laura Diniz, pela matéria “Nocauteados pela lógica”, publicada na edição 2246 de 07 de dezembro de 2011.

“A Revista Veja e os jornalistas André Eler e Laura Diniz recebam nosso reconhecimento em nome da população mato-grossense, pela publicação dessa brilhante matéria, que presta imensurável serviço de informação, com cunho científico, e, não de falsas verdades, realçando o importante papel da Imprensa”.

De acordo com os autores da Moção, a revista por meio desta matéria prestou um importante esclarecimento à sociedade brasileira sobre a construção da Hidrelétrica Belo Monte, mostrando os erros da recente propaganda veiculada na internet por atores globais, que se manifestaram contra a construção da Usina.

“O flagrante desconhecimento que os protagonistas da propaganda demonstraram sobre o assunto não poderia passar em branco. Ao publicar a presente matéria, esta conceituada revista está prestando um serviço de utilidade pública para o país, informando aos seus milhões de eleitores, principalmente, das regiões Sul e Sudeste, a verdade sobre a construção desta Usina, vital para o desenvolvimento de nosso país”, ratificaram os parlamentares.

Conforme os deputados, a construção de Belo Monte trará ao país inúmeros benefícios, como afirma a própria reportagem, possuindo potencial para atender 40% de todo o consumo residencial do Brasil. “Possibilitará também a geração de milhares de empregos diretos e indiretos, a exemplo de Mato Grosso, onde existem diversos empreendimentos atualmente em andamento voltados para geração de energia”.

Riva e Avalone ratificaram que não existe nenhum óbice ambiental, legal, econômico e social que impeça a construção desse empreendimento, sendo que a reportagem demonstrou claramente que não haverá prejuízo nem a população indígena, nem ao meio ambiente. Segundo eles, na década de 1970, as populações das regiões, principalmente, sul e nordeste, foram incentivadas por políticas do Governo Federal a ocupar a Amazônia, sendo que, no percurso desses 40 anos, as regras de exploração mudaram, e, atualmente, apenas 20% das propriedades podem ser exploradas.

“Ao se criar restrições, que não somos contra, o Governo Federal deveria ter criado uma política de compensação, para assegurar que a população que foi estimulada a ocupar a região, pudesse viver com as novas regras. Somente, depois de 40 anos de ocupação, o governo timidamente inicia uma política voltada para o meio ambiente e para população da região, que é o pagamento de serviços ambientais, ou seja, o proprietário será pago para manter a floresta em pé”.

Os parlamentares destacam que, em certas regiões da Amazônia, a população, ainda, vive num completo isolamento. Por exemplo, a que vive às margens da BR-163, no Pará, onde para se achar um simples orelhão, o cidadão, muitas das vezes, é obrigado a andar 50 a 100 km. “Celular, nem pensar, não pega nenhuma operadora. Saúde, a população ou vai para Santarém, ou vem para Mato Grosso, no período chuvoso, só de avião”, concluiu.






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