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Quarta - 07 de Dezembro de 2011 às 12:42

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Diante da atual situação de risco de Cuiabá, conforme divulgou o Levantamento Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Liraa), do Ministério da Saúde, o secretário municipal de saúde da capital, Lamartine Godoy, disse na terça-feira (6), que o trabalho de prevenção da doença é eficaz, mas ainda precisa da ajuda da população. Segundo ele, para que a cidade saia da atual situação de risco da epidemia da doença, é necessário que os moradores não criem obstáculos na visita dos agentes comunitários nas residências.

“No ano passado 57% dos focos de dengue registrados foram nas caixas d"água nas casas, principalmente aquelas que ficam no chão. Esse ano o percentual já subiu para 75%. Isso significa que o grande foco está dentro da casa da pessoa. A população precisa nos ajudar”, pontuou o secretário.

Ainda de acordo com o Lamartine Godoy, os bairros com maiores indicadores de larvas do mosquito e com risco de infestação são: Pedra 90, com a maior parte dos focos, CPA III, Pedregal, Santa Isabel, Alvorada e Novo Paraíso. Godoy disse também que quando é detectado um foco grave da doença, as secretarias de Saúde, Meio Ambiente e Infraestrutura bloqueiam o local como medida de prevenção. “Quando o local está infestado, nele é feito o bloqueio químico. No local e em um raio de 300 metros será passado um produto químico de prevenção”, explicou.

Segundo o secretário, outra ação para controle das infestações será a constante visitação nas casas por meio dos agentes comunitários. “Hoje temos 320 agentes trabalhando diariamente. E eles realizam sete visitas por ano em cada imóvel. Vamos intensificar os locais onde foram registrados maiores índices. Muito do trabalho depende da parte voluntária do morador. Mas temos alternativas para isso, que é a multa, a notificação e em último caso até autorização judicial para entrarmos na casa dele e fazermos a limpeza”.

O secretário adjunto de saúde de Cuiabá, Euze Carvalho, disse ao G1 que atualmente são registrados 20% de recusas na capital, ou seja, por algum motivo os agentes comunitários de saúde não conseguem entrar dentro das casas. No entanto, ele pontuou que apesar das recusas, Cuiabá atinge anualmente uma das maiores visitações em todo país. “Para tentar atingir mais pessoas nas residências vamos intensificar o trabalho em horários diferenciados. O Ministério da Saúde preconiza um agente para cada mil residências. Em Cuiabá, nós trabalhamos com um agente para cada 880 imóveis”, ressaltou.

Surto
O secretário adjunto disse ainda que caso houvesse uma epidemia de dengue na cidade, a rede básica de saúde, que conta hoje com 85 unidades, entre postos de saúde, policlínicas e pronto-socorro, seria suficiente para o controle. “Acreditamos que mesmo tendo a epidemia vamos dar conta, no entanto, nós acreditamos que isso não vai acontecer. Para isso temos que intensificar a prevenção”, disse ao G1.
 





Fonte: Do G1 MT

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