A vendedora Juliene Batista de Moraes, de 31 anos, morreu ontem madrugada após ficar 40 dias internada em estado grave no Pronto Socorro de Cuiabá. No dia 26 de outubro, ela foi perfurada à faca pela cunhada, Iara Ferreira da Costa, de 29 anos, que na ocasião foi autuada em flagrante. O crime ocorreu num bar do Bairro Construmat, em Várzea Grande, após uma discussão por motivos fúteis.
Segundo o relato de testemunhas, Iara chegou a fugir e se escondeu em sua casa, localizada no mesmo bairro. Ela negou o crime, mas policiais militares que atuaram no caso localizaram uma faca suja de sangue, escondida nos fundos.
“Eu estava discutindo. Não gostei dos comentários dela (Juliene). Naquela hora, eu estava com uma faca de cortar limão, na mão. Não sei onde acertou. Claro que me arrependi”, relatou Iara aos policiais. Ela acrescentou que estava com Juliene e o irmão desta ingerindo bebida alcoólica num bar próximo da casa dela. Em dado momento, discutiram por causa do rapaz. Iara disse que estava sendo acusada de levar o jovem para o mundo do crime. Alegou que não concordou e acertou a facada.
Levada à Central de Flagrantes de Várzea Grande, Iara foi autuada por tentativa de homicídio. O delegado Antônio Carlos Garcia explicou que vai comunicar ao juiz responsável pelo caso que a vítima faleceu. Com isso, o Ministério Público Estadual poderá fazer um aditamento da denúncia (denúncia complementar) transformando o crime de tentativa de homicídio em homicídio consumado. (AR)
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