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Pedro Taques apontou a necessidade de assegurar transparência na utilização de recursos públicos para o modal de transporte em Cuiabá
Senador insinua ‘caixa-preta’ em gestão para o VLT
O senador Pedro Taques ironiza sobre eventual complô mundial contra Mato Grosso para impedir implantação do VLT
O senador Pedro Taques (PDT) insinuou a existência de uma “caixa-preta” na gestão dos recursos públicos destinados à implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Mato Grosso. Embora acredite que o modal de transporte seja mais bonito e confortável que os corredores de ônibus, chamados BRT, Taques ressaltou a necessidade de garantir transparência na utilização dos recursos.
“A sociedade de Cuiabá e de Várzea Grande merece o VLT, mas precisa conhecer o projeto. Quanto vai custar o VLT? Nós realmente precisamos dele? É isso que temos que saber. Estamos tratando de recursos públicos e recursos públicos precisam ser tratados com transparência e não em uma caixinha-preta, não em reuniões feitas à noite”, declarou ontem, ao chegar à Câmara Municipal de Várzea Grande, onde proferiu palestra sobre corrupção e segurança pública.
O pedetista questionou os motivos que levaram o Ministério das Cidades a alterar o parecer técnico autorizando a substituição do BRT pelo VLT em Cuiabá e colocou em xeque o posicionamento do governo de Mato Grosso. A suposta fraude na alteração do parecer, divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo, teria ocorrido na ‘Nota Técnica Nº123/2011/DeMOB/SeMOB/MCIDADES’, de 8 de agosto de 2011.
Assim que as denúncias foram divulgadas, Taques apresentou ofício solicitando informações junto ao Ministério para verificar a veracidade dos fatos. Ele também apoiou a decisão do senador Álvaro Dias (PSDB/PR) de solicitar audiência com o ministro das Cidades, Mário Negromonte, sobre o caso.
Durante apresentação do Termo de Referência (TR) para o processo de contratação pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC) dos projetos para implantação do VLT, na última sexta-feira, o governador Silval Barbosa (PMDB) negou ter havido qualquer tipo de pressão por parte do governo de Mato Grosso para a alteração do parecer do Ministério e afirmou que o Estado está sendo vítima de uma campanha com o objetivo de inviabilizar a implantação do VLT para a Copa do Mundo de 2014.
O peemedebista garantiu que o governo do Estado pediu para alterar o modal por acreditar que o BRT já “nasceria saturado”, enquanto o VLT seria um transporte moderno para a população. Sugeriu ainda a existência de interesses por parte dos autores das denúncias em prejudicar o ministro das Cidades ou favorecer proprietários de empresas de ônibus. “Nunca vi uma discussão desse tamanho para tentar prejudicar o projeto de um Estado como está acontecendo com Mato Grosso”, declarou.
Acusado pelo mesmo jornal de ter se aliado a empresários nacionais e internacionais e liderado lobby pelo VLT em Mato Grosso, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual José Riva (PSD), também afirmou existir um grande complô para impedir a implantação do metrô de superfície em Cuiabá e Várzea Grande.
No entanto, os argumentos apresentados por ambos foram contestados por Taques. “Por que o laudo do Ministério das Cidades foi alterado? Será que todos estão contra Mato Grosso? Será que existe um complô mundial contra o Estado? Eu não acredito em Papai Noel mais”, questionou.
O senador espera que os verdadeiros culpados sejam apontados pelo Ministério Público Federal em Mato Grosso, que investiga o caso.
“A sociedade de Cuiabá e de Várzea Grande merece o VLT, mas precisa conhecer o projeto. Quanto vai custar o VLT? Nós realmente precisamos dele? É isso que temos que saber. Estamos tratando de recursos públicos e recursos públicos precisam ser tratados com transparência e não em uma caixinha-preta, não em reuniões feitas à noite”, declarou ontem, ao chegar à Câmara Municipal de Várzea Grande, onde proferiu palestra sobre corrupção e segurança pública.
O pedetista questionou os motivos que levaram o Ministério das Cidades a alterar o parecer técnico autorizando a substituição do BRT pelo VLT em Cuiabá e colocou em xeque o posicionamento do governo de Mato Grosso. A suposta fraude na alteração do parecer, divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo, teria ocorrido na ‘Nota Técnica Nº123/2011/DeMOB/SeMOB/MCIDADES’, de 8 de agosto de 2011.
Assim que as denúncias foram divulgadas, Taques apresentou ofício solicitando informações junto ao Ministério para verificar a veracidade dos fatos. Ele também apoiou a decisão do senador Álvaro Dias (PSDB/PR) de solicitar audiência com o ministro das Cidades, Mário Negromonte, sobre o caso.
Durante apresentação do Termo de Referência (TR) para o processo de contratação pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC) dos projetos para implantação do VLT, na última sexta-feira, o governador Silval Barbosa (PMDB) negou ter havido qualquer tipo de pressão por parte do governo de Mato Grosso para a alteração do parecer do Ministério e afirmou que o Estado está sendo vítima de uma campanha com o objetivo de inviabilizar a implantação do VLT para a Copa do Mundo de 2014.
O peemedebista garantiu que o governo do Estado pediu para alterar o modal por acreditar que o BRT já “nasceria saturado”, enquanto o VLT seria um transporte moderno para a população. Sugeriu ainda a existência de interesses por parte dos autores das denúncias em prejudicar o ministro das Cidades ou favorecer proprietários de empresas de ônibus. “Nunca vi uma discussão desse tamanho para tentar prejudicar o projeto de um Estado como está acontecendo com Mato Grosso”, declarou.
Acusado pelo mesmo jornal de ter se aliado a empresários nacionais e internacionais e liderado lobby pelo VLT em Mato Grosso, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual José Riva (PSD), também afirmou existir um grande complô para impedir a implantação do metrô de superfície em Cuiabá e Várzea Grande.
No entanto, os argumentos apresentados por ambos foram contestados por Taques. “Por que o laudo do Ministério das Cidades foi alterado? Será que todos estão contra Mato Grosso? Será que existe um complô mundial contra o Estado? Eu não acredito em Papai Noel mais”, questionou.
O senador espera que os verdadeiros culpados sejam apontados pelo Ministério Público Federal em Mato Grosso, que investiga o caso.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/66443/visualizar/
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