Silval conclui 1º ano de governo pós-reeleição com mais partidos na bas
Silval Barbosa fecha o primeiro ano de governo pós-reeleição com a base política ampliada, de 4 para 6 dos principais partidos (PR, PMDB, PP, PT, PSD e DEM), e, apesar de ter se desvinculado do grupo do antecessor Blairo Maggi, mantém o PR como o mais prestigiado em termos de comando de secretarias e órgãos. Com perfil mais técnico que político, o governador resiste a mudanças no secretariado.
Até mesmo o deputado licenciado José Domingos (ex-DEM e agora no PSD) foi convencido a permanecer no primeiro escalão, após disparar críticas ao próprio governo. Domingos segue na pasta de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar. Os republicanos foram para cima de Silval para substituir Arnaldo Alves no Transporte e Pavimentação Urbana. Queriam emplacar na cadeira outros indicados do PR, Sinésio de Oliveira ou o deputado Sebastião Rezende. O governador avisou que pode até fazer a mudança, mas no próximo ano. Com esse estilo light, Silval vai conduzindo a administração. Tenta superar dificuldades e críticas, como as que recebe por causa das obras voltadas à Copa-2014. Se viu obrigado até a extinguir a Agecopa e criar a Secopa.
O peemedebista administra com o PR em 8 pastas (Transporte e Pavimentação Urbana, Administração, Meio Ambiente, Logística Intermodal, Indústria, Comércio, Minas e Energia, Planejamento, Cultura, Secopa). Tem ainda domínio sobre cinco empresas e órgãos do governo, sendo eles Intermat, Metamat, MTGás, Indea e Detran. O PMDB conduz cinco: Casa Civil, Comunicação, Cidades, Trabalho e Assistência Social e Desenvolvimento do Turismo. O PP tem a Saúde, apesar da saída de Pedro Henry, e o Esporte e Lazer, enquanto o recém-criado PSD está à frente do Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar e da Ciência e Tecnologia. O PT segue com a Educação, a maior das 24 secretarias detentoras, juntas, de orçamento de R$ 13 bilhões previstos para o próximo ano. Outros postos no staff são ocupados por secretários com perfis mais técnicos e que foram escolhidos pessoalmente pelo governador.
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