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Domingo - 04 de Dezembro de 2011 às 23:23
Por: Valérya Próspero

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A inauguração do terminal ferroviário de Itiquira acontece em janeiro, mas a data ainda não foi definida pelo Palácio Paiaguás. São 70 hectares, que custaram R$ 30 milhões. A obra é parte da Ferrovia Vicente Vuolo, a Ferronorte. Segundo o secretário secretário extraordinário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo (PR), parte dos trilhos para chegar a Rondonópolis estão assentados e o terminal da cidade, com 380 hectares será lançado no segundo semestre de 2012. Neste caso, foram aplicados R$ 100 milhões.

O secretário comemora a inauguração apontando que não só Mato Grosso será beneficiado. A cidade está próxima da divisão com Mato Grosso do Sul e parte da produção da região Norte do Estado vizinho deverá ser escoada por meio da estrutura montada em Itiquira. “Lá tem alta produtividade e o terminal não depende exclusivamente da carga produzida em Mato Grosso, que vai transportar madeira, soja, milho e combustível de toda região”, salienta Vuolo.

O trajeto da ferrovia sai de Alto Taquari. No entanto, o trecho que faltava ser construído começou em Alto Araguaia e vai até Rondonópolis, com pouco mais de 200 km, num custo de R$ 780 milhões. Os recursos foram viabilizados por meio do Programa de Aceleração do Crescimento I (PAC I), junto ao BNDES.

Segundo Vuolo, em Itiquira, o acesso a cidade pela MT 299 está sendo pavimentado, devido uma parceria com o governo, para garantir o acesso dos caminhões até o terminal. Outros 35 km já foram recapeados. Todo fluxo que vai descer pela rodovia 163 está sendo viabilizado para chegar até o município.

O secretário destacou que a única coisa que aconteceu no passado e melhorou muito foi no terminal de Alto Araguaia que não havia sido planejado e não tinha condições de atender a demanda com sua estrutura. Hoje, segundo ele, já melhorou bastante. E em Alto Taquari o terminal foi inaugurado em 2001. “A parte ferroviária que já opera nas duas cidades é responsável por 30% do escoamento do Porto de Santos”, frisa.

Os mato-grossenses lutam há mais de 30 anos pela construção da ferrovia, que será o meio mais eficaz de escoar a produção do Estado e também uma alternativa ao desenvolvimento econômico da região. Vuolo estima que a redução do frete vai ser de pelo menos 40%.





Fonte: Rdnews

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