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Nacional
Domingo - 04 de Dezembro de 2011 às 11:49

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A localidade alemã de Koblenz, no oeste do país, parece atualmente uma cidade fantasma depois que 45 mil pessoas foram retiradas desde quarta-feira para que especialistas possam neutralizar neste domingo uma bomba de aviação da Segunda Guerra Mundial.

O trabalho de retirada da população transcorreu sem problemas, garantiu o porta-voz dos bombeiros Manfred Morschhäuser.

Mesmo assim, nesta manhã as autoridades fizeram uma última ronda para verificar se realmente não restava ninguém na zona afetada.

Praticamente a metade da população de Koblenz teve de deixar suas casas para a desativação da bomba de aviação britânica de 1,8 tonelada, descoberta recentemente às margens do Rio Reno, assim como de outra americana de 125 quilos e de um artefato de gás.

Essa grande operação para desativar a bomba começou na quarta-feira com a transferência dos pacientes das Unidades de Terapia Intensiva de dois hospitais, aos que seguiram no sábado os doentes internados em outras instituições, assim como sete asilos.

  Wolfgang Rattay/Reuters  
Exército alemão patrulha cidade de Koblenz, esvaziada para a desativação de uma bomba da Segunda Guerra
Exército alemão patrulha cidade de Koblenz, esvaziada para a desativação de uma bomba da Segunda Guerra

Entre sexta-feira e sábado o mesmo foi feito com os detentos do centro penitenciário. As ligações regionais até Koblenz por ferrovia e estrada foram interrompidas desde o início da manhã e só serão liberadas ao fim da desativação dos artefatos.

A operação vai envolver um efetivo de 2.500 homens, incluindo 600 bombeiros, 400 enfermeiros e 600 motoristas para 300 ambulâncias e 330 policiais, assim como membros de Defesa Civil e do Exército.

Não é a primeira vez que esta cidade, no estado federado da Renânia-Palatinado, passa por uma situação dessas. Koblenz sofreu muitos bombardeios durante a Segunda Guerra Mundial por ser o centro militar e de comunicações.

A maior operação antes desta ocorreu na segunda-feira de Pentecostes de 1999, quando 15 mil pessoas tiveram de deixar suas casas pelo mesmo motivo.





Fonte: EFE

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