O Brasil conviveu com uma baixa desde a primeira partida da Copa do Mundo masculina de vôlei. Na estreia contra o Egito, o ponteiro Dante sentiu contratura no músculo do abdômen e ficou afastado das quadras enquanto se recuperava. Neste sábado, contra a Polônia, o jogador enfim voltou a atuar, e foi um dos destaques do triunfo de virada por 3 sets a 2 (com parciais de 18/25, 21/25, 25/18, 25/19 e 15/12).
"Foi maravilhoso poder entrar em um jogo como esse, complicado, e poder contribuir com o que eu tenho. Ajudei bastante nessa vitória. E a Polônia entrou muito bem, não podemos descartar isso. Sacaram muito bem nos dois primeiros sets, quebraram o nosso saque o tempo todo, e do terceiro em diante conseguimos controlar isso", disse.
"Revertemos a pressão, partimos para cima deles, que meio que "abriram as pernas". Hoje foi uma bela demonstração da Seleção Brasileira, do grupo em si", apontou Dante.
O ponteiro voltou ao banco da Seleção na partida contra o Irã, na última sexta, mas não chegou a entrar em quadra. De volta, o atleta explicou que não sentiu dores, mas que a falta de ritmo provocou um cansaço maior. O momento, porém, é de superação.
"Depois de duas semanas sem tocar em uma bola, sem jogar, só fazendo musculação, mas sem trabalho aeróbico, meio que cansei um pouco. Mas tem que esquecer. É um joguinho só para conseguir a classificação para Londres. O cansaço não vai entrar ou atrapalhar a gente", afirmou.
A Seleção mantém o foco em garantir a vaga olímpica, que pode vir caso vença o Japão por 3 sets a 0. Dante destacou a missão do Brasil, e lembrou que os japoneses atuarão com torcida a favor.
"O que interessa somos nós mesmos. Depende de nós ainda. O mais importante é descansar que Japão é outra pedreira. Vai jogar em casa, terá aquela festa toda, mas tem tudo para dar certo", concluiu.
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