Horário começa no dia 20 e vai ate 16 de fevereiro. Diretor do ONS descarta risco de apagão no período.
Horário de verão economizará R$ 400 mi, diz ONS
Este ano, o horário de verão será implantado em três regiões: Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Ficam de fora o Norte e o Nordeste. O horário de verão termina no dia 16 de fevereiro.
Segundo o diretor do ONS, a previsão de chuvas para o período descarta a possibilidade de apagão.
"Os indicadores metereologicos são positivos. Segundo os meteorologistas, vamos ter chuva em outubro, novembro e dezembro. Estamos investindo na previsão do clima com um grupo de trabalho com o Centro de Previsao de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) para melhorar o monitoramento", disse.
A demanda de energia nos horários de pico cai 4,6% com a adoção do horário de verão.
Reservatórios
Chipp afirmou que os reservatórios do Sul estão com 96% de sua capacidade e enviando entre 2.500 e 3.000 megawats de energia para a região Sudeste.
O Nordeste é a região que mais preocupa: o reservatório de Sobradinho, na Bahia, está hoje com 27% de sua capacidade. "Nossa prioridade é o Nordeste. Nós esperamos que a situação seja revertida, porque já começou a chover na cabeceira do Rio são Francisco", completou Chipp.
O diretor do ONS afirmou ainda que, em função da previsão de chuvas este ano, a utilização da energia térmica, para garantir os níveis dos reservatórios de água, será reduzida.
O diretor disse que o horário de verão traz benefícios, embora muitos consumidores ainda reclamem do desconforto de acordar no escuro, por exemplo.
"Esse é o lado ruim. Mas o desconforto que ocorre é o mesmo que ocorre nos meses de maio e agosto, no inverno". Segundo ele, o beneficio acontece para o turismo, lazer, segurança e comércio.
O Clube de Diretores Lojistas do Rio informou que o horario de verão estimula as vendas no comércio, principalmente as lojas de rua. Este ano, as vendas deverão crescer 4%.
"As pessoas saem do teabalho com o dia ainda claro e isso as estimula a percorrer as lojas, próximas do trabalho e bairros residenciais" disse Aldo Gonçalves, presidente do CDL.
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