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Sábado - 03 de Dezembro de 2011 às 10:23

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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD), disse que os custos para a mobilidade urbana e meio de transporte público para atender o aglomerado Cuiabá/ Várzea Grande se equivalem. Segundo ele, ainda assim, as vantagens do Veículo Leve sobre Trilhos - VLT são incomparáveis. As declarações foram feitas durante coletiva concedida pelo governador Silval Barbosa à Imprensa, na tarde desta sexta-feira (02), na Secopa, para explicar sobre o Regime diferenciado de Contratação - RDC.

“Se fizer o comparativo será constatado que os custos se equivalem. Também é preciso considerar que Cuiabá não é uma cidade planejada. E duvido conseguir fazer as 1300 desapropriações para instalar o BRT”, desafiou, ao reafirmar que só defende o ônibus articulado quem não conhece a realidade da Capital.

Também reforçou que há empresários interessados em concessionar a obra. Dessa forma, é plenamente viável que o VLT pague os custos a longo prazo. Riva ainda explicou que o RDC é um novo sistema e que não há projeto do modal escolhido. Ele chamou a atenção sobre a importância do engajamento dos poderes na execução da matriz de responsabilidade firmada com a Fifa.

“Talvez esse evento nunca mais aconteça em Cuiabá. Temos que ter visão de futuro e aproveitar a oportunidade para deixar um grande legado a Mato Grosso”, destacou Riva, ao lamentar que muitos acham que o projeto é caro, mas se esquecem de avaliar os benefícios que a população vai receber com o mundial. Como os investimentos que serão feitos nas trincheiras, pontes, VLT, estádio, dentre outros. Isto sem contar com os avanços que atrairão novas empresas para se instalar no estado gerando emprego e renda.

Antes da coletiva, as autoridades se reuniram por mais de duas horas com o secretário da Secopa, Éder Moraes, e representantes do Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Advocacia Geral da União, Tribunal de Contas do Estado, Tribunal de Contas da União, Auditoria Geral do Estado, dentre outros órgãos.

A reunião, segundo Silval, é uma oportunidade para que todos os entes públicos ajudem a sanar eventuais problemas no projeto do VLT. “Por isso, fizemos questão de trazer os órgãos para acompanhar e conhecer o projeto para evitar problemas futuros”, afirmou o governador, que apresentou o Termo de Referência (TR) para o processo de contratação pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC) dos projetos, licenças ambientais e obras de implantação do VLT.






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