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Sexta - 02 de Dezembro de 2011 às 07:38
Por: LAURA NABUCO

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O senador Jayme Campos (DEM) cobra a obra definitiva no aeroporto Marechal Rondon em Várzea Grande
O senador Jayme Campos (DEM) cobra a obra definitiva no aeroporto Marechal Rondon em Várzea Grande
A possibilidade de atraso nas obras previstas para a Copa de 2014 em Cuiabá tem preocupado os senadores Blairo Maggi (PR) e Jayme Campos (DEM). Em discurso ontem, no Senado, o democrata e o republicano ressaltaram em especial a mudança do sistema de transporte coletivo da Capital e de Várzea Grande – de Bus Rapid Transit (BRT) para Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) - na Matriz de Responsabilidade da Fifa.

Maggi afirmou que a única obra realmente em andamento no Estado é a da Arena Pantanal, lançada ainda durante o período que ele respondia como chefe do Executivo. “Talvez tenha sido meu último ato como governador”, lembrou.

O republicano ainda classificou de “apaixonados” os debates que ocorreram no Estado sobre a implantação do VLT e reiterou que não teria agido como o governador Silval Barbosa (PMDB), mantendo a decisão pelo BRT.

Para Jayme, o principal entrave é a necessidade de elaboração de novos projetos, o que atrasaria a licitação e a ordem de serviço. Além das obras de mobilidade urbana, o democrata citou a demora na reforma do aeroporto Marechal Rondon.

Na última quarta-feira, o Módulo Operacional Provisório (MOP), que ficou conhecido como “puxadinho” foi inaugurado por Silval. Jayme, contudo, cobrou o início da reforma definitiva. Inicialmente prevista para ter início em dezembro, a obra foi postergada pela Infraero para o próximo ano.

O constante adiamento do início dos empreendimentos também foi citado por Maggi. “Eu já estou cansado de ir ao Ministério dos Transportes para assinar o convênio hoje, para assinar o convênio amanhã, para assinar depois de amanhã. A Copa do Mundo não vai mudar nenhum dia”, reclamou.

Fraude no VLT

Apesar do posicionamento contrário ao de Silval, Maggi defendeu que o Estado não seja penalizado pelas suspeitas de fraude na Matriz de Responsabilidade da Fifa. “Se houve confusão aqui em Brasília, acho que Mato Grosso não pode pagar o pato”, avaliou.

A mudança entre os modais de transporte ficou sob suspeita depois veiculação de denúncias de que o parecer favorável à implantação do VLT em Cuiabá seria falso. O documento teria sido anexado à matriz de responsabilidade por uma funcionária do Ministério das Cidades.

Mesmo com as denúncias, Silval afirma que não desistirá do projeto. Para provar não haver irregularidades, o peemedebista convidou representantes dos ministérios públicos Federal e Estadual, da Advocacia Geral da União (AGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU) para participar da solenidade em que será apresentado o termo de referência para a licitação do VLT e o projeto de implantação. A apresentação está agendada para ocorrer hoje, às 15h.





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