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Quinta - 01 de Dezembro de 2011 às 10:05

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Entidades sindicais, associações de classe e organizações não governamentais se comprmeteram a adotar medidas mais incisivas contra a corrupção em Mato Grosso, durante reunião do Fórum Permanente de Interlocução entre Ministério Público Estadual (MPE) e sociedade. Serão criadas comissões com o objetivo de  fazer um levantamento sobre a estrutura e demanda de cada órgão. Depois de feito o trabalho, o Fórum pretende  apresentar o estudo à cúpula de cada Poder.

O secretário de Finanças do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Orlando Francisco, argumentou que várias denúncias já foram feitas no Ministério Público no que confere a atos de corrupção enfrentados no Estado. “Esperamos resultados nos trabalhos desempenhados pelas autoridades responsáveis”.

O sindicalista ainda levou para discussão temas com a ilegalidade das greves dos profissionais da educação no Estado e a contratação de professores interinos. “Apuramos que algumas prefeituras exigem a contratação de professores interinos quando, na verdade, o caminho correto seria a realização de concurso público”, ponderou.

 Na oportunidade, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral entregou aos promotores documentos denunciando que diversas quadras esportivas estão sendo construídas no interior do estado em escolas estaduais sem as mínimas condições estruturais de segurança, pondo em risco a integridade física de crianças e adolescentes.

Segundo o Coordenador do MCCE, Antonio Cavalcante Filho, “algumas quadras feitas em escolas da região da grande Cáceres nem chegaram a ser inauguradas porque foram destruídas na primeira chuva. Não foi feito aterramento e o material de construção é de péssima qualidade” A representação traz inclusive fotografias das obras, demonstrando a péssima qualidade do gasto público.     

Outra denúncia do MCCE é ainda mais grave. O Governo do Estado cedeu a antiga sede dos antigos combatentes de guerra, localizada no CPA IV, para uma ONG dirigida por um deputado estadual. O parlamentar aproveitou a ‘deixa’ e fez emendas ao orçamento pedindo dinheiro público para reforma e ampliação do local.

A reunião do fórum contou ainda com a participação de representantes dos segmentos sociais e sindicais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT/MT), Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor), Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e do Ramo Financeiro do Estado de Mato Grosso (SEEM/MT), Ong Moral, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Conselho Municipal de Saúde (CMS), Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), entre outras.

O Fórum Permanente de Interlocução foi criado em maio deste ano e tem com objetivo estabelecer mecanismo de cooperação e comunicação com entidades sociais, capaz de auxiliar os trabalhos dos órgãos de execução do Ministério Público, bem como a prestação de contas no trabalho desenvolvido no exercício de suas atribuições.






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