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Riva rebate acusação de jornal e diz que não pediu para empresa fazer projeto para implantar o Veículo Leve sobre Trilhos em Cuiabá
Deputado rechaça contratação de empresa
Marcos Negrini/Secom-MT
O governador Silval Barbosa (PMDB) participou ontem da inauguração do ‘puxadinho’ do aeroporto Marechal Rondon
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD), chamou de “mentirosa” a acusação de ter contratado a empresa T’Trans Sistemas de Transportes S/A para criar um projeto favorável ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para Cuiabá. A empresa, conforme denúncia do jornal ‘O Estado de S. Paulo’, participará da licitação do modal da Copa. Riva reafirmou que o periódico paulista está fazendo lobby ao ônibus de trânsito rápido (BRT) e que o jornal não conhece a realidade da capital mato-grossense.
Na matéria, o ‘Estadão’ divulgou que o próprio presidente da T’Trans, Massimo Bianchi, teria confirmado o recebimento de recursos para o estudo e que irá participar da licitação caso seja chamado. Com base nesse documento, o presidente da Assembleia teria encabeçado o projeto de emplacar o VLT na cidade, mesmo com o BRT já tendo sido escolhido, e convencido os demais parlamentares da mudança.
Riva disse que o presidente da T’Trans não participou do projeto, mas que apenas atuou como consultor sobre o VLT. “O que foi pago foram às restituições das passagens para ele vir para cá”, destacou o deputado ao mencionar que a empresa não foi contratada para fazer o projeto.
O parlamentar disse ainda que, quando indagado pelo jornal sobre a escolha do VLT ou da sua participação no caso, o veículo de comunicação omitiu informações, não colocando a sua versão dos fatos. “Papel aceita tudo, o que não pode é Mato Grosso aceitar isso”.
Ele afirmou que o jornal desconhece a situação de Cuiabá, já que, caso o BRT fosse levado adiante, seriam necessários desapropriar 1,3 mil imóveis durante o percurso do transporte coletivo.
“Com o VLT não será necessário fazer todas essas desapropriações, sem contar que ele é um veículo ecologicamente correto. Temos que pensar no modal não para a Copa do Mundo, mas para Cuiabá daqui a 30 anos. Aqui serão apenas quatro jogos”.
O deputado também enfatizou que, caso a T’Trans quiser participar da licitação, terá todo o direito como qualquer outra empresa.
Na semana passada, o Estadão havia divulgado que o parecer técnico do Ministério das Cidades foi fraudado para que o VLT fosse escolhido no lugar do BRT. A irregularidade aconteceu porque o responsável pelo documento havia desaprovado o veículo sobre trilhos por, principalmente, não existir um estudo que comprovasse a necessidade da mudança. O documento, que desagradou o ministério, teria sido modificado e, em seu lugar, feito outro que confirmou o VLT.
Após a denúncia, Riva afirmou que existe um lobby para a garantia do BRT para Copa e que o jornal não questionou, por exemplo, a escolha de outros Estados pelo VLT, como Fortaleza e Recife.
O Ministério Público Federal (MPF) e Estadual (MPE) estão investigando o caso. O Ministério das Cidades também abriu sindicância para apurar os fatos.
Na matéria, o ‘Estadão’ divulgou que o próprio presidente da T’Trans, Massimo Bianchi, teria confirmado o recebimento de recursos para o estudo e que irá participar da licitação caso seja chamado. Com base nesse documento, o presidente da Assembleia teria encabeçado o projeto de emplacar o VLT na cidade, mesmo com o BRT já tendo sido escolhido, e convencido os demais parlamentares da mudança.
Riva disse que o presidente da T’Trans não participou do projeto, mas que apenas atuou como consultor sobre o VLT. “O que foi pago foram às restituições das passagens para ele vir para cá”, destacou o deputado ao mencionar que a empresa não foi contratada para fazer o projeto.
O parlamentar disse ainda que, quando indagado pelo jornal sobre a escolha do VLT ou da sua participação no caso, o veículo de comunicação omitiu informações, não colocando a sua versão dos fatos. “Papel aceita tudo, o que não pode é Mato Grosso aceitar isso”.
Ele afirmou que o jornal desconhece a situação de Cuiabá, já que, caso o BRT fosse levado adiante, seriam necessários desapropriar 1,3 mil imóveis durante o percurso do transporte coletivo.
“Com o VLT não será necessário fazer todas essas desapropriações, sem contar que ele é um veículo ecologicamente correto. Temos que pensar no modal não para a Copa do Mundo, mas para Cuiabá daqui a 30 anos. Aqui serão apenas quatro jogos”.
O deputado também enfatizou que, caso a T’Trans quiser participar da licitação, terá todo o direito como qualquer outra empresa.
Na semana passada, o Estadão havia divulgado que o parecer técnico do Ministério das Cidades foi fraudado para que o VLT fosse escolhido no lugar do BRT. A irregularidade aconteceu porque o responsável pelo documento havia desaprovado o veículo sobre trilhos por, principalmente, não existir um estudo que comprovasse a necessidade da mudança. O documento, que desagradou o ministério, teria sido modificado e, em seu lugar, feito outro que confirmou o VLT.
Após a denúncia, Riva afirmou que existe um lobby para a garantia do BRT para Copa e que o jornal não questionou, por exemplo, a escolha de outros Estados pelo VLT, como Fortaleza e Recife.
O Ministério Público Federal (MPF) e Estadual (MPE) estão investigando o caso. O Ministério das Cidades também abriu sindicância para apurar os fatos.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/67048/visualizar/
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