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Nacional
Quarta - 30 de Novembro de 2011 às 23:07

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O vereador de Chapecó (583 km de Florianópolis) Marcelino Chiarello (PT) foi encontrado morto em sua casa na segunda-feira (28). Apesar de a morte ter características de suicídio, a Polícia Civil suspeita que a cena tenha sido forjada e passou a investigar o caso como homicídio.

Chiarello, 42, era vereador desde 2005. Segundo o diretório do PT em Santa Catarina, ele vinha recebendo ameaças há duas semanas e chegou a considerar pedir proteção policial, mas não levou o pedido adiante. O partido chamou a morte de assassinato.

Segundo a Polícia Civil, o corpo do vereador foi encontrado em casa por sua mulher. O corpo estava suspenso por uma alça de mochila na janela de um quarto.

O delegado Ronaldo Monretto, um dos responsáveis pelo caso, afirmou que a cena foi uma tentativa "amadora" de disfarçar um homicídio. "O corpo tinha sangue nas costas, um hematoma no rosto e não estava totalmente suspenso para caracterizar um enforcamento", disse.

Segundo o delegado, o Instituto Médico Legal ainda não completou o laudo para apontar as causas da morte. Ainda não há suspeitos.

O PT disse que as ameaças recebidas pelo vereador estavam relacionadas com denúncias de casos de corrupção feitas por Chiarello contra a administração municipal de Chapecó.

O corpo de Chiarello foi enterrado na tarde de terça-feira (29). Entre os presentes da cerimônia estavam a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e o ex-ministro e presidente estadual do PT José Fritsch.






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