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Defesa tentou novo adiamento
A abertura do julgamento do empresário Josino Pereira Guimarães, 56 anos, acusado de ser mandante do assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral em 1999, foi marcada com mais um pedido de um dos advogados de defesa, João Cunha Nunes Neto, para a suspensão e o desaforamento do tribunal do júri. Anteontem, o presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, desembargador Olindo Nunes, já havia negado a suspensão do julgamento, previsto para terminar quinta-feira (01.12).
Entre as alegações, João Cunha argumentou novamente que matérias divulgadas pela imprensa local apontam o Josino como autor do homicídio e como se ele já tivesse sido condenado, o que influenciaria na imparcialidade dos jurados, além da desqualificação dos depoimentos das testemunhas por vídeo conferência.
Porém, o juiz da 7ª Vara Federal, Rafael Vasconcelos Porto, indeferiu praticamente todos os pedidos da defesa. A exceção foi a matéria sobre o caso de Elisa Samúdio, morta supostamente pelo ex-goleiro Bruno, do Flamengo, ocorrido ano passado no Rio de Janeiro, que foi incluída no processo e o juiz mandou retirar.
Trajando camisa branca e calça jeans, Josino Guimarães, que está preso na Penitenciária Central da Capital, adentrou no auditório da Justiça Federal às 10h10 e permaneceu sentado ao lado dos advogados de defesa. Pouco antes, um dos de seus defensores, Waldir Caldas, afirmou que seu cliente nunca tentou negar que Leopoldino Amaral estivesse morto e muito menos que mandou ou teria motivos para matá-lo. “Não havia motivo, não havia animosidades”, comentou.
Caldas também desqualificou o depoimento à Justiça da ex-escrevente Beatriz Árias Paniágua apontando Josino como mandante. “A única coisa certa que a Beatriz Árias já falou em depoimento foi no dia 3 de novembro de 1999, quando disse: ‘eu justamente como meu tio (Marcos Peralta, já falecido) matamos o juiz no Paraguai”, comentou. Árias foi julgada em 2001, condenada a 12 anos de prisão e hoje cumpre pena em regime semi-aberto. Ela é uma das testemunhas arroladas pela acusação. A ex-escrevente evitou falar com a imprensa.
Os filhos do magistrado, Leopoldino e Leopoldo Augusto Gattaz Amaral, acompanhados da mãe Odete Gattaz, estiverem presentes na abertura da sessão. “Na verdade, ele (Josino) hoje sendo considerado como mandante até é uma surpresa. Até há pouco tempo, seguindo os rumos das investigações, ele sempre foi um intermediário”, disse Leopoldo.
Ele preferiu não falar em outro suposto mandante. “A sociedade sabe. O que gente quer mesmo é dar por encerrado esse assunto. Entre 2012 e 2014 quero conquistar e viver a minha vida”, emendou.
Além de Árias, foram arrolados como testemunhas de acusação o irmão dela, Joamildo Aparecido Barbosa, o secretário adjunto de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, e o diretor do Instituto Medico Legal (IML), Jorge Caramuru. Pela defesa, os delegados federais Cláudio Rosa e César Martinez, o ex-policial Daniel Ruiz Balde e o próprio réu.
Entre as alegações, João Cunha argumentou novamente que matérias divulgadas pela imprensa local apontam o Josino como autor do homicídio e como se ele já tivesse sido condenado, o que influenciaria na imparcialidade dos jurados, além da desqualificação dos depoimentos das testemunhas por vídeo conferência.
Porém, o juiz da 7ª Vara Federal, Rafael Vasconcelos Porto, indeferiu praticamente todos os pedidos da defesa. A exceção foi a matéria sobre o caso de Elisa Samúdio, morta supostamente pelo ex-goleiro Bruno, do Flamengo, ocorrido ano passado no Rio de Janeiro, que foi incluída no processo e o juiz mandou retirar.
Trajando camisa branca e calça jeans, Josino Guimarães, que está preso na Penitenciária Central da Capital, adentrou no auditório da Justiça Federal às 10h10 e permaneceu sentado ao lado dos advogados de defesa. Pouco antes, um dos de seus defensores, Waldir Caldas, afirmou que seu cliente nunca tentou negar que Leopoldino Amaral estivesse morto e muito menos que mandou ou teria motivos para matá-lo. “Não havia motivo, não havia animosidades”, comentou.
Caldas também desqualificou o depoimento à Justiça da ex-escrevente Beatriz Árias Paniágua apontando Josino como mandante. “A única coisa certa que a Beatriz Árias já falou em depoimento foi no dia 3 de novembro de 1999, quando disse: ‘eu justamente como meu tio (Marcos Peralta, já falecido) matamos o juiz no Paraguai”, comentou. Árias foi julgada em 2001, condenada a 12 anos de prisão e hoje cumpre pena em regime semi-aberto. Ela é uma das testemunhas arroladas pela acusação. A ex-escrevente evitou falar com a imprensa.
Os filhos do magistrado, Leopoldino e Leopoldo Augusto Gattaz Amaral, acompanhados da mãe Odete Gattaz, estiverem presentes na abertura da sessão. “Na verdade, ele (Josino) hoje sendo considerado como mandante até é uma surpresa. Até há pouco tempo, seguindo os rumos das investigações, ele sempre foi um intermediário”, disse Leopoldo.
Ele preferiu não falar em outro suposto mandante. “A sociedade sabe. O que gente quer mesmo é dar por encerrado esse assunto. Entre 2012 e 2014 quero conquistar e viver a minha vida”, emendou.
Além de Árias, foram arrolados como testemunhas de acusação o irmão dela, Joamildo Aparecido Barbosa, o secretário adjunto de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, e o diretor do Instituto Medico Legal (IML), Jorge Caramuru. Pela defesa, os delegados federais Cláudio Rosa e César Martinez, o ex-policial Daniel Ruiz Balde e o próprio réu.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/67199/visualizar/
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