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Presidente estadual do PP, Ezequiel Fonseca diz que partido não virou oposição e que o governo Silval terminará, mas PMDB continuará a existir
PP ainda considera composição com PMDB
Embora tenha anunciado o rompimento do PP com o governo Silval Barbosa (PMDB), o presidente regional do Partido Progressista, deputado estadual Ezequiel Fonseca, não descarta a possibilidade de estabelecer uma aliança com o PMDB visando às eleições de 2014.
Mesmo considerando a coligação entre ambas as siglas como uma possibilidade, o deputado reconhece o desgaste com o chefe do Executivo. O estopim foi quando a legenda exigiu a saída do secretário de Estado de Saúde, Mauri Rodrigues (PP), sob a alegação de que este não atendia às demandas da agremiação.
À época, Silval recusou o pedido de exoneração do secretário, o que motivou o PP a deixar a base do governo na Assembleia Legislativa.
Na Casa, no entanto, ao invés de agregar a bancada oposicionista, o PP decidiu por tornar-se “independente”. “As matérias que entendemos estar na nossa linha, somos favoráveis, se não estão, nos posicionamos contra. Temos liberdade. Não temos mais a obrigação de apoiar o governo. Não somos mais da base”, explica Ezequiel.
Apesar disso o PP ainda mantém ao menos um cargo no governo. Trata-se do secretário-adjunto de Esportes e Lazer, José de Assis Guaresqui, que era titular da Pasta, mas foi “rebaixado” a adjunto em janeiro deste ano.
Ezequiel prefere diferenciar as situações para justificar as conversações com a legenda peemedebista. “Uma posição é a do partido pensando nas coligações para o futuro, nas alianças, outra é a do governo Silval com o partido. Ele termina o mandato no ano que vem, o PMDB vai continuar. Isso não vai influenciar o que estamos construindo”, se justifica.
Além do PMBD, o presidente progressista revela estar agendada uma reunião em breve com o juiz federal Julier Sebastião da Silva, que, embora não se assuma como pré-candidato, tem protagonizado dezenas de encontros com partidos de Mato Grosso e ensaiado uma possível candidatura ao governo do Estado ou ao Senado no pleito de 2014.
Outras siglas que devem dialogar com o PP nos próximos dias são o PDT, por meio do deputado estadual Zeca Viana, e o PSD. De acordo com Ezequiel, também está marcada, para o início da semana que vem, uma reunião com o deputado federal Wellington Fagundes, que é presidente da Executiva estadual do PR.
Todos os diálogos visam estabelecer alianças para fortalecer a candidatura do empresário Eraí Maggi, filiado ao PP. O “rei da soja” deverá concorrer ao cargo de governador do Estado no ano que vem.
“Vamos fazer vários encontros regionais, começando pela região Sudoeste. O partido se apressa um pouco mais. Iremos preparar o projeto de políticas públicas para Mato Grosso e, então, apresentar nosso candidato”, contou o deputado.
O objetivo do PP é lançar o nome do empresário, que é primo do senador Blairo Maggi (PR), na chapa majoritária para a cadeira principal do Executivo estadual. No entanto, não está fora de cogitação lançá-lo ao Senado.
A sigla busca apoio também no Palácio do Planalto. Eraí esteve com a presidente Dilma Rousseff (PT) e com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. “Existe hoje um ambiente favorável e se seguirmos nessa linha pode ser que aconteça”, torceu o progressista.
Mesmo considerando a coligação entre ambas as siglas como uma possibilidade, o deputado reconhece o desgaste com o chefe do Executivo. O estopim foi quando a legenda exigiu a saída do secretário de Estado de Saúde, Mauri Rodrigues (PP), sob a alegação de que este não atendia às demandas da agremiação.
À época, Silval recusou o pedido de exoneração do secretário, o que motivou o PP a deixar a base do governo na Assembleia Legislativa.
Na Casa, no entanto, ao invés de agregar a bancada oposicionista, o PP decidiu por tornar-se “independente”. “As matérias que entendemos estar na nossa linha, somos favoráveis, se não estão, nos posicionamos contra. Temos liberdade. Não temos mais a obrigação de apoiar o governo. Não somos mais da base”, explica Ezequiel.
Apesar disso o PP ainda mantém ao menos um cargo no governo. Trata-se do secretário-adjunto de Esportes e Lazer, José de Assis Guaresqui, que era titular da Pasta, mas foi “rebaixado” a adjunto em janeiro deste ano.
Ezequiel prefere diferenciar as situações para justificar as conversações com a legenda peemedebista. “Uma posição é a do partido pensando nas coligações para o futuro, nas alianças, outra é a do governo Silval com o partido. Ele termina o mandato no ano que vem, o PMDB vai continuar. Isso não vai influenciar o que estamos construindo”, se justifica.
Além do PMBD, o presidente progressista revela estar agendada uma reunião em breve com o juiz federal Julier Sebastião da Silva, que, embora não se assuma como pré-candidato, tem protagonizado dezenas de encontros com partidos de Mato Grosso e ensaiado uma possível candidatura ao governo do Estado ou ao Senado no pleito de 2014.
Outras siglas que devem dialogar com o PP nos próximos dias são o PDT, por meio do deputado estadual Zeca Viana, e o PSD. De acordo com Ezequiel, também está marcada, para o início da semana que vem, uma reunião com o deputado federal Wellington Fagundes, que é presidente da Executiva estadual do PR.
Todos os diálogos visam estabelecer alianças para fortalecer a candidatura do empresário Eraí Maggi, filiado ao PP. O “rei da soja” deverá concorrer ao cargo de governador do Estado no ano que vem.
“Vamos fazer vários encontros regionais, começando pela região Sudoeste. O partido se apressa um pouco mais. Iremos preparar o projeto de políticas públicas para Mato Grosso e, então, apresentar nosso candidato”, contou o deputado.
O objetivo do PP é lançar o nome do empresário, que é primo do senador Blairo Maggi (PR), na chapa majoritária para a cadeira principal do Executivo estadual. No entanto, não está fora de cogitação lançá-lo ao Senado.
A sigla busca apoio também no Palácio do Planalto. Eraí esteve com a presidente Dilma Rousseff (PT) e com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. “Existe hoje um ambiente favorável e se seguirmos nessa linha pode ser que aconteça”, torceu o progressista.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/6732/visualizar/
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