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Estudo do Ministério da Saúde divulgado ontem mostra que jovens gays de 15 a 24 anos foram responsáveis por mais de 40% dos casos diagnosticados
Cresce incidência de Aids entre gays
Homossexualismo masculino: jovens gays com idades entre 15 e 24 anos formam o maior grupo de risco da Aids, diz Ministér
Mato Grosso ocupa o 10º lugar no ranking da incidência de Aids, comparação feita pelo Ministério da Saúde nos 15 estados com a maior prevalência da doença segundo comparativos populacionais. De acordo com o estudo divulgado ontem como parte das ações da campanha do Dia Mundial de Combate à Aids, celebrado em 1º de dezembro, aqui foram registrados 522 novos diagnósticos de infectados pelo vírus HIV no ano passado, ou seja, 17,4 para cada grupo de 100 mil habitantes.
De maneira geral, esse estudo do Ministério da Saúde mostra, por exemplo, um aumento de casos de Aids entre jovens gays de 15 a 24 anos, e que a velocidade de surgimento de casos de Aids em mulheres é maior do que em homens.
No caso dos gays do sexo masculino dessa faixa etária, saltou da média de 20% do total de pessoas com Aids, na década de 90, para mais de 40% em 2010. No caso das mulheres, a tendência de aumento se registrou em todas as faixas etárias.
Em 2000, por exemplo, na faixa entre 35 e 39 anos havia 66,3 homens infectados para 26,6 mulheres. Em 2010, essa comparação passou a ser de 49,4 para 27,4, ou seja, caiu o índice de homens com Aids e subiu o de mulheres.
No mesmo estudo, usando a comparação populacional, o estado de São Paulo aparece quatro posições abaixo de Mato Grosso (em 14º), com 15,9 registros por 100 mil em 2010. Na análise da incidência da doença nas capitais, Cuiabá surge em melhor posição, no penúltimo lugar, 14º, com índice 26,3.
Na capital mato-grossense, com 550 mil habitantes, foram 144 diagnósticos positivos de HIV em 2010. Apesar dessa aparente melhoria na posição das estatísticas, está em Cuiabá, entre os 141 municípios do Estado, a maior incidência.
Apesar de não ser considerada boa a posição do Estado e da Capital nas estatísticas nacionais, os gráficos sobre o histórico dos últimos 7 anos, entre 2004 e 2010, mostram que a incidência da doença está em queda.
Em 2004, por exemplo, Mato Grosso registrou 22,6 novos casos para 100 mil habitantes. Nos seis anos seguintes, os índices variaram entre 20,7 e 19, conforme o relatório do MS. Já em Cuiabá, 2004 registrou o maior pico de incidência de casos confirmados por exames laboratoriais nesses sete anos analisados, 43. No ano seguinte, 2005, caiu para 34,1, voltando a subir em 2007, quando chegou a 36,6. Nos três anos posteriores, manteve-se em queda, caindo 5 pontos de 2009 para 2010, quando passou de 31,4 para 26,3.
Ontem, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) disponibilizou os dados históricos de Aids no Estado desde 1984, ano com o primeiro caso confirmado da doença. Entre 1984 e 2010, Mato Grosso contabilizou 6.937 exames positivos, sendo 6.729 casos em adultos e 208 em menores de 13 anos, conforme estatística do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde.
Esses números estão divididos entre 3.973 em pessoas do sexo masculino e os outros 2.756 em mulheres.
De maneira geral, esse estudo do Ministério da Saúde mostra, por exemplo, um aumento de casos de Aids entre jovens gays de 15 a 24 anos, e que a velocidade de surgimento de casos de Aids em mulheres é maior do que em homens.
No caso dos gays do sexo masculino dessa faixa etária, saltou da média de 20% do total de pessoas com Aids, na década de 90, para mais de 40% em 2010. No caso das mulheres, a tendência de aumento se registrou em todas as faixas etárias.
Em 2000, por exemplo, na faixa entre 35 e 39 anos havia 66,3 homens infectados para 26,6 mulheres. Em 2010, essa comparação passou a ser de 49,4 para 27,4, ou seja, caiu o índice de homens com Aids e subiu o de mulheres.
No mesmo estudo, usando a comparação populacional, o estado de São Paulo aparece quatro posições abaixo de Mato Grosso (em 14º), com 15,9 registros por 100 mil em 2010. Na análise da incidência da doença nas capitais, Cuiabá surge em melhor posição, no penúltimo lugar, 14º, com índice 26,3.
Na capital mato-grossense, com 550 mil habitantes, foram 144 diagnósticos positivos de HIV em 2010. Apesar dessa aparente melhoria na posição das estatísticas, está em Cuiabá, entre os 141 municípios do Estado, a maior incidência.
Apesar de não ser considerada boa a posição do Estado e da Capital nas estatísticas nacionais, os gráficos sobre o histórico dos últimos 7 anos, entre 2004 e 2010, mostram que a incidência da doença está em queda.
Em 2004, por exemplo, Mato Grosso registrou 22,6 novos casos para 100 mil habitantes. Nos seis anos seguintes, os índices variaram entre 20,7 e 19, conforme o relatório do MS. Já em Cuiabá, 2004 registrou o maior pico de incidência de casos confirmados por exames laboratoriais nesses sete anos analisados, 43. No ano seguinte, 2005, caiu para 34,1, voltando a subir em 2007, quando chegou a 36,6. Nos três anos posteriores, manteve-se em queda, caindo 5 pontos de 2009 para 2010, quando passou de 31,4 para 26,3.
Ontem, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) disponibilizou os dados históricos de Aids no Estado desde 1984, ano com o primeiro caso confirmado da doença. Entre 1984 e 2010, Mato Grosso contabilizou 6.937 exames positivos, sendo 6.729 casos em adultos e 208 em menores de 13 anos, conforme estatística do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde.
Esses números estão divididos entre 3.973 em pessoas do sexo masculino e os outros 2.756 em mulheres.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/67338/visualizar/
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