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Cidades/Geral
Segunda - 28 de Novembro de 2011 às 18:19
Por: LISLAINE DOS ANJOS

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Reprodução/MidiaNews
O desembargador Olindo Menezes, do TRF 1, negou pedido e manteve Júri de Josino para esta terça
O desembargador Olindo Menezes, do TRF 1, negou pedido e manteve Júri de Josino para esta terça

A defesa do empresário Josino Guimarães tentou, mas não conseguiu adiar o julgamento do empresário, marcado para ter início nesta terça-feira (29), na Justiça Federal.

Josino é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ser o mandante do assassinato do juiz estadual Leopoldino Marques do Amaral. O magistrado foi morto a tiros em 1999. O corpo foi encontrado em uma vala, em Concepción, no Paraguai, parcialmente carbonizado.

A defesa ingressou com um recurso no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), pedindo pela suspensão do julgamento e deslocamento (desaforamento) de competência do julgamento do homicídio para a Justiça Estadual. No entanto, o pedido foi indeferido pelo presidente do TRF1, desembargador Olindo Menezes.

A defesa alega que a imprensa local veicula matérias que apontam o empresário como mandante do crime, e que isso poderia influenciar os jurados de maneira a induzi-los à condenação, tornando-os parciais.

O advogado Waldir Caldas, que representa o empresário, já havia afirmado ao MidiaNews que não há provas suficientes nos autos que justifiquem uma condenação.

Segundo ele, caso o Conselho de Sentença se baseie apenas no que há de concreto e não no que foi veiculado pela mídia, o empresário deverá ser absolvido.

"Pretendemos que o jurado decida com base naquilo que realmente consta nos autos e não apenas no que foi divulgado pela mídia. É o momento em que a prova real será apresentada", afirmou Caldas.

Josino está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE) desde maio deste ano.

Primeiramente preso de maneira preventiva, hoje o empresário cumpre pena, desde setembro, por envolvimento na fraude processual comandada pelo ex-delegado da Polícia Civil, Márcio Pieroni (condenado a 17 anos de prisão).

Pieroni conduzia um inquérito que apurava a morte do magistrado, sob argumento de que Leopoldino estaria vivo e morando no exterior. Segundo o MPF, o objetivo da farsa seria impedir que Josino fosse à Júri Popular como mandante da execução.






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