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Segunda - 28 de Novembro de 2011 às 00:20

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Milhares de pessoas foram às ruas neste domingo em diversas cidades do Marrocos convocadas pelo movimento contestatório marroquino 20 de Fevereiro para rejeitar as eleições legislativas realizadas na última sexta-feira. Em Rabat, cerca de mil manifestantes protestaram contra o que chamaram de "eleições falsas" na primeira manifestação que se convoca após o resultado do pleito, vencido pelo partido islâmico Justiça e Desenvolvimento (PJD).

O protesto na capital, que transcorreu de forma pacífica e com discreta presença policial, contou com militantes do grupo islâmico Justiça e Caridade - ilegal, mas tolerado -, grandes rivais do PJD, junto com jovens do Movimento 20 Fevereiro e familiares dos prisioneiros salafistas. Outras manifestações foram realizadas em pelo menos 60 cidades marroquinas, disse o militante Hassan Benajeh, porta-voz do movimento Justiça e Caridade.

Destacaram-se as de Tânger (um dos redutos dos dissidentes) e Casablanca, cidades onde os organizadores disseram ter concentrado dezenas de milhares de pessoas, embora nenhuma outra fonte independente tenha confirmado esses números. "Nem justiça nem desenvolvimento", gritavam os manifestantes de Tânger, numa ironia ao lema do partido vencedor no pleito de sexta-feira, diante de uma grande mobilização de policiais.

Os lemas do protesto fizeram referência sobre "as eleições falsas e pré-fabricadas pelo Majzen" (entrecruzado político em torno do Palácio), tanto em Tânger como em Casablanca, onde também houve significativa presença policial. Nas eleições de sexta-feira, o PDJ conquistou 27% das vagas do Parlamento, o que obrigará o partido a fazer alianças com as demais legendas para conseguir a maioria absoluta de 198 congressistas.





Fonte: EFE

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