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Internacional
Sábado - 26 de Novembro de 2011 às 16:10

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As tensões religiosas em Zahra, terceira maior cidade da Síria, têm sido aprofundadas por assassinatos cometidos por homens armados. Sunitas e alauitas - esta última uma corrente do islã xiita à qual pertence o chefe do Estado - se culpam mutuamente. De acordo com um médico legista, que não quis ser identificado por temor de ser executado, o hospital Al Ahli do bairro alauita de Zahra recebeu em novembro 250 vítimas de assassinato, contra 200 em outubro.

"A maioria tinha as mãos e os pés atados. Alguns foram mortos por estrangulamento, outros executados à bala ou a punhaladas. Também há corpos mutilados e vários decapitados", disse o médico, enquanto folheava seus registros. Segundo um integrante da administração, "a análise dos nomes e do bairro mostrou que a maioria das vítimas é alauitas ou xiitas".

"Em Homs, quando um sunita é morto por alauitas, os sunitas respondem, e quando um sunita é sequestrado, é a mesma coisa", disse um militante da defesa dos direitos humanos. Durante o dia, parte de Homs parece mostrar um cenário normal, mas ao se aproximar dos bairros sunitas de Bab Amro, Bab Sebaa, Jaldiyé e Bayada a realidade é bastante diferente. O lixo se acumula nas ruas e há pedras no meio dos caminhos para evitar aventureiros ou perdidos nessa área. "Nenhuma das forças de segurança pode entrar na área", disse um oficial.





Fonte: EFE

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