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Agronegócios
Sábado - 26 de Novembro de 2011 às 09:19

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 A produção integrada de organismos aquáticos com plantas onde ambos compartilham espaço, nutrientes e uso de energia, pode contribuir para ampliar o faturamento, ao mesmo tempo em que reduz o impacto ambiental. A tecnologia, chamada de Aquaponia, pode ser aplicada na produção de peixes, rãs e camarões. Alia reuso de água, com as opções de produção de verduras, flores, frutos ou grãos.

O projeto, que foi apresentado e debatido em um congresso na Amazônia, vem sendo utilizado pelo zootecnista Manoel Braz como uma prática sustentável. É um dos assuntos que será levado ao 2º Encontro de Piscicultores de Mato Grosso, que será realizado neste sábado (26), das 8 às 18h, no Centro de Eventos do Pantanal.

Promovido pelo Sebrae em Mato Grosso, o evento é voltado para técnicos, fabricantes de ração, piscicultores e interessados no tema. Tem como objetivo fomentar o setor no estado, por meio da capacitação e também da troca de experiências entre os participantes.

A Associação dos Aquicultores de Mato Grosso (Aquamat) vai abrir a programação do encontro com uma palestra sobre o papel da associação no desenvolvimento da piscicultura no estado. De acordo com a presidente da instituição, Maria da Glória Bezerra, a apresentação vai esclarecer a nova Lei Pró-Peixe, divulgada no Diário Oficial no dia 4 de outubro.

A lei estadual, com base em resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente, (Conama), altera e redefine pontos importantes das leis anteriores - do ano de 2006 e 2010 - no que se refere à inserção das pequenas propriedades na piscicultura comercial. A partir de agora, as que possuem até cinco hectares - lâmina d´água, tanque escavado e represa de até um mil metros cúbicos de água - serão dispensadas de licenciamento ambiental.

Segundo Maria da Glória, a medida vai contribuir para a geração de renda na área rural, além de facilitar o acesso dos pequenos produtores na atividade comercial da piscicultura, devido aos incentivos e desburocratização. “Com isso, haverá uma ampliação do setor, porque antes não tínhamos como incluir esses produtores em nosso cadastro, por serem reconhecidos como informais. Com a Lei, eles serão formalizados sem problemas”.

Especialistas

O encontro também traz consultores com experiência local e nacional para debater boas práticas na produção de peixes nativos; nutrição e conversão alimentar para peixes redondos e sanidade dos peixes nativos. “Nossa intenção é integrar toda a cadeia produtiva e também atualizá-la sobre as novas demandas e tendências do setor”, define Valéria Louise da Silva, da Unidade de Agronegócio do Sebrae no Mato Grosso.






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