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Sexta - 25 de Novembro de 2011 às 07:27
Por: ANA ADÉLIA JÁCOMO

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GERALDO TAVARES/DC
Construção de duas torres na Cursino Amarante: carros e caminhões disputam a rua estreita
Construção de duas torres na Cursino Amarante: carros e caminhões disputam a rua estreita
É dado como certo que as obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014 levarão o caos ao trânsito já não tão tranqüilo de Cuiabá. Mas há outras obras que desde já causam transtornos à população: a de prédios residenciais, que têm se proliferado em praticamente todas as regiões da cidade. Estima-se que, até o final de 2014, serão levantadas mais de 120 novas torres em Cuiabá e Várzea Grande.

Além do barulho natural de qualquer construção, o trânsito de caminhões, a abertura de valas no asfalto para instalação de redes de esgoto e a interrupção parcial de vias dificultam quem quer passar ou, pior ainda, estacionar nas proximidades.

Na Rua Cursino Amarante, esquina com a Marechal Deodoro, por exemplo, a construção de duas torres de 15 andares torna difícil o trânsito em ruas que por si já não têm as dimensões adequadas ao grande fluxo de veículos que passam por ali, sobretudo em horários de pico.

De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Márcio Puga, não é permitido o tráfego de caminhões pesados em Cuiabá durante o dia, principalmente em áreas centrais. E para a interdição de uma via pública é necessária uma licença especial, que pode ser liberada mediante a comprovação de uma equipe especializada em fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente.

A proprietária de um salão de beleza ao lado da construção na Cursino Amarante, Sueli da Silva, reclama da dificuldade de estacionamento em frente ao seu comércio. Segundo ela, funcionários da empreiteira colocam cavaletes nas vagas. “Tem dias que fecham a rua com esses cavaletes e ninguém entra. Na semana passada estavam fazendo cimento em frente ao meu salão”, reclama.

Ela diz que a rua é muito estreita e que os caminhões carregados impedem que o cidadão trafegue pelo local. A comerciante conta que por diversas vezes presenciou os funcionários da empresa gritando com motoristas que estacionaram na via, já que eles guardam espaços para que os caminhões possam fazer manobras.

Segundo o administrador e engenheiro da construtora, José Listo, não há qualquer irregularidade na obra, apenas os transtornos que têm data para acabar. Ele diz que os caminhões só vão ao local três vezes por mês para descarregar o cimento. Segundo ele, não houve na frente da referida obra uma interdição completa da rua, mas que eventualmente precisará ser solicitada.

“Em Cuiabá nunca se viu isso, mas em São Paulo é comum fechar uma rua para construir um prédio. Ou a cidade se adapta ou não sabe o que é progresso”, diz o engenheiro. O prazo para entrega do condomínio é final de 2012 ou início de 2013.




Fonte: Do DC

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