Parlamentar rebateu matéria publicada pelo Jornal Estadão nesta quinta-feira, intitulada: Fraude no Ministério das Cidades encarece obra da Copa
Riva diz que lobby pelo BRT ainda é muito forte
Questionado sobre a matéria Fraude no Ministério das Cidades encarece obra da Copa, publicada pelo Jornal Estadão, nesta quinta-feira (24), o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD), declarou que o lobby pelo Bus Rapid Transit – BRT ainda é muito forte. O parlamentar disse que há interesse em defender o ônibus articulado para Cuiabá.
“Devem ter algum interesse em criar factóides. Esse é o tipo de matéria que a gente lê e sabe que tem lobby por trás”, lamentou. Riva ainda destacou os desafios que foram enfrentados pelo Governo do Estado para Mato Grosso conseguir mudar a matriz de responsabilidade, com a apresentação de estudos de viabilidade do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT, feitas em inúmeras reuniões técnicas com o Governo Federal. “Haveria fraude se mudasse do VLT para o BRT. Nunca vi tanta gente defender o BRT para Mato Grosso”, questionou.
As declarações foram feitas após a sessão desta quinta-feira (24), quando Riva falou a jornalistas que à época das discussões sobre qual melhor meio de transporte a ser implantado em Cuiabá, presenciou um técnico de Curitiba defendendo o BRT como o mais viável. Porém, destacou que lá esse sistema já está sendo desativado, mesmo tendo sido implantado recentemente.
O presidente garante que não tem nenhuma dúvida de que o VLT é o melhor para atender a população mato-grossense em todos os aspectos. Especialmente, por ser reconhecido como ecologicamente correto, mais seguro, preço compatível que não será superior ao preço da passagem de ônibus, dentre outras vantagens, como a durabilidade.
Para Riva, o lobby é tão forte que construíram várias situações a fim de impedir a implantação do metrô de superfície na Capital. E, finalizou recordando as participações do governador Silval Barbosa nas reuniões com o ministro das Cidades Mário Negromonte que, inclusive, colocava dificuldades para mudar a matriz de responsabilidade, que só foi alterada após muito convencimento.
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