Brasil venceu Rússia por 3 sets a 0. (Foto: FIVB/Divulgação)
Quatro meses depois da Liga Mundial, Brasil e Rússia voltaram a fazer um grande jogo de vôlei. Nesta quinta-feira, porém, em Kumamoto, pela Copa do Mundo masculina, a vitória ficou com os brasileiros. Por 3 sets a 0 (parciais de 25/16, 25/19 e 25/22), a Seleção devolveu a derrota na final da competição realizada na Polônia, mas este fato não animou os jogadores. Para a equipe do técnico Bernardinho, há sim um gosto especial em derrotar uma equipe tradicional como os russos.
"Ganhar de um time como a Rússia é sempre especial. É um grande time. Perder da Itália é sempre ruim, ganhar da Rússia é muito bom. Ganhar de qualquer grande time é muito bom. Não tem essa coisa (de revanche)", disse Bernardinho após a vitória sobre a Rússia. Na Copa do Mundo o Brasil já enfrentou outros dois gigantes, Estados Unidos e Itália, tendo saído com uma vitória e uma derrota, respectivamente.
Giba tem opinião similar à de Bernardinho. Afinado com o treinador, o capitão da Seleção destaca o fato de a briga pelo título e por uma das três vagas à Olimpíada de Londres não estar direcionada para nenhuma equipe. "Fica bom porque sabemos que o campeonato está aberto. A Liga Mundial já passou. Não temos preocupação de revanche, até porque se tivéssemos essa preocupação faz dez anos que todo mundo iria querer revanche contra o Brasil", apontou.
A final da Liga Mundial foi vencida pela Rússia por 3 sets a 2, sendo que o Brasil havia vencido o primeiro set. O ponteiro Murilo admitiu o sabor melhor de derrotar os russos, mas, assim como Bernardinho, amplia esse prazer a triunfos sobre todas as principais equipes.
"Melhor seria se tivéssemos vencido lá, mas lógico que sempre é gostoso vencer equipes de tradição como a Rússia. A Itália infelizmente ficamos mordidos porque não conseguimos. Estados Unidos também, sempre é gostoso ganhar dessas seleções. Mas particularmente nessa Copa do Mundo é preciso ganhar de todo mundo, sem escolher", afirmou Murilo.
A Seleção Brasileira é líder da classificação geral da Copa do Mundo com dez pontos, mesma pontuação que a Polônia, mas superando-a pelos critérios de desempate. O Brasil volta à quadra a partir das 4h (de Brasília), em partida contra a China, lanterna do torneio.
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