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Cidades/Geral
Quinta - 24 de Novembro de 2011 às 11:56

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Nos últimos dias foram vivenciadas cenas de grande descaso para com o patrimônio público do IFMT Campus Cáceres. Apenas nos últimos 15 dias houve um verdadeiro saqueamento no Campus Cáceres, e pior, sem nenhuma medida eficiente da direção para tentar impedir ou apurar os fatos, caracterizando total negligência e desrespeito ao bem público.

No dia 15 de novembro foram roubados apenas no setor de audiovusual: 9 aparelhos projetores de multimídia; 1 aparelho de DVD; 1 aparelho de Home Theater; 2 note books; 2 televisores de plasma de 52 polegadas.

Outros roubos na escola nas últimas semanas: 1 carneiro reprodutor no valor de R$ 5.000,00; 2 computadores desktop do setor de agroindústria; 1 exaustor de grande porte (exige um veículo grande para transportá-lo), que hoje está na polícia civil, uma vez que os ladrões deixaram o equipamento na fazenda de um policial civil, que  ao descobrir o equipamento levou-o para a delegacia; 1 note book que estava de posse de um servidor do Campus; 2 porcos já limpos do setor de agroindústria – com arrombamento da porta.

Nos corredores da escola os comentários dos próprios estudantes apontam que coordenadores se colocaram inclusive na condição de irem buscar os equipamentos de áudio-visual junto de um aluno que manifestou saber o paradeiro dos materiais, sem envolver a polícia no caso.

O Campus Cáceres do IFMT passa por período eleitoral para a escolha do novo diretor do campus e parece que a direção atual não quer se indispor com ninguém, tornando o momento favorável ao saqueamento da instituição, o que sempre ocorreu, porém em menor escala – roubos de animais, por exemplo, são freqüentes desde os tempos de Escola Agrotécnica.

Alguns servidores estão viabilizando com o sindicato a oferta de denúncia junto ao ministério público federal, pois entendem que os casos são graves demais para escamoteá-los do conhecimento da comunidade e da sociedade. Se há furtos, é porque há receptação, e isso precisa ser combatido.

Outro fato grave é que em alguns casos parece que a direção nem registrou boletim de ocorrência, o que mostra claramente a omissão e o descaso.

Com a transformação da Escola Agrotécnica em um campus do IFMT, o orçamento da escola saltou de 1 para 5 milhões/ano, consequentemente, de forma quase automática também aumentou significativamente o patrimônio da instituição. Mesmo assim não foi tomada nenhuma medida adicional de segurança no campus. Não existe nenhum sistema de segurança, seja por alarmes, seja por câmeras, ou de qualquer outra forma, o que caracteriza negligência do gestor quanto à guarda e proteção do patrimônio público.






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