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Educação/Vestibular
Quinta - 24 de Novembro de 2011 às 09:53
Por: Ronaldo Couto

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A jovem Mayra Aparecida Côrtes entrou para história da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) como a primeira estudante a defender uma dissertação de mestrado no campus de Barra do Garças. A apresentação do trabalho de Mayra à banca examinadora foi feita na manhã de quarta-feira (23).

Mayra concluiu o mestrado em Ciências de Materiais como a pioneira de um grupo de dez matriculados no curso. O coordenador do curso de Mestrado em Ciências de Materiais, Ricardo Stefani, destaca que após 30 anos de história e expansão, o campus da UFMT do Araguaia mostra fortalecimento e visibilidade na pesquisa.

O curso de Ciências de Materiais, que foi o primeiro curso de mestrado implantado em Barra do Garças, trabalha com análises químico-biológicas de compostos, visando o processo de reatividade no corpo humano; e físicas, nos estudos das propriedades mecânicas e transição de materiais de aplicação fármaco-tecnológica.

A próxima dissertação a ser defendida será a do mestrando Edson Fredulin Sherer, no dia 5 de dezembro. As demais apresentações serão feitas a partir de fevereiro do ano que vem.

O professor e vereador Odorico Kiko (PT) esteve no campus pela manhã para prestigiar esse momento e destacou que o campus do Araguaia cresceu a ponto de oferecer cursos de mestrado e também doutorado, foto este que ele considera muito positivo parao  leste de Mato Grosso.


A tese 

A dissertação de mestrado de Mayra Aparecida Côrtes consiste na análise de um polímero altamente abrasivo, o Polietilenoglicol, encontrado na Strychnospseudo-quina(quina do cerrado), planta nativa da região.

Este polímero funciona como uma ‘carona’ para substâncias a serem liberadas no corpo humano. Com o intuito de provar qual efeito essa substância causaria ao sangue, os testes foram feitos com amostras saudáveis.

Nesles, concluiu-se que a quina, quando associada à microesfera sanguínea, aumenta a capacidade de fagócitos (responsáveis pela defesa do corpo humano), e elimina mais bactérias. Enquanto que, quando exposta a uma amostra livre de bactérias, diminui a liberação de reativos de oxigênio. Ou seja, tem capacidade antioxidante.






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