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MP deve pedir pena acima de 20 anos para cada morte
Acusado de assassinar pai e filho vai a Júri no dia 20
Vinte e um ano depois do assassinato de pai e filho, no caso conhecido nacionalmente como a "Crime da Casa de Suspensão", o acusado do duplo homicídio, Francisco de Assis Vieira Lucena, vai sentar no banco de réus, Será no dia 30 deste mês, às 8 horas, no Fórum Criminal de Cuiabá.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, no dia 27 de dezembro de 1991, Pedro César Scherner, 17 anos, e seu pai, o professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Dario Luiz Scherner, 46, foram mortos a tiros por Lucena porque não aceitaram o preço do conserto de carro da família, na oficina mecânica.
O acusado passou 17 anos foragido e só foi preso porque o caso foi mostrado em rede nacional, no programa "Linha Direta", já extinto, da Rede Globo.
Por meio de denúncias, a Polícia chegou até Lucena em outubro de 2008. Na época, ele morava no interior de São Paulo com nome falso. Lá, ele tinha uma fábrica de confecções.
Pela identidade falsa, ele se chamava Francisco Bueno da Silva, natural de Campina Grande (PB).
Há cinco anos, ele aguarda julgamento, recolhido a uma cela da Penitenciária Central do Estado, no bairro Paschoal Ramos, em Cuiabá.
O promotor João Gadelha, que vai atuar no Júri, diz que espera uma pena, de pelo menos, 20 anos.
“Ele destruiu uma família ao matar pai e filho, é réu confesso, ficou foragido durante 17 anos, matou por motivo fútil e dificultou a defesa das vítimas. Espero que seja aplicada a pena com composto material somando as penas”, disse.
A oficina em que Dario e seu filho foram executados chamava-se "Casa de Suspensão", e era localizada no final da Avenida da Prainha com a Avenida XV de Novembro, no bairro do Porto. O local era especializado em alinhamento e balanceamento de carros;
O crime
Dário e Pedro foram executados por motivo considerado "torpe", quando se preparavam para sair em férias com a família.
Na época, o duplo assassinato ficou conhecido como "Crime da Casa de Suspensão" e foi cometido por volta das 13h30 do dia 27 de dezembro de 1991, uma sexta-feira.
De acordo com o apurado na época, consta que o duplo homicídio foi praticado pelo proprietário da loja, Francisco de Assis Vieira Lucena.
O crime foi duplamente qualificado, por motivos torpes e sem chance de defesa para as duas vítimas.
Lucena sacou de dois revólveres calibre 38, atirando várias vezes contra as vítimas, que foram atingidas por cinco tiros cada.
No dia do crime, a família Scherner estava saindo de casa em viagem de férias.
Pedro levou o carro da família para fazer checagem na Casa da Suspensão, onde foi combinado um preço, mas o valor foi mudado por Francisco Lucena, na hora do acerto.
Com isso, Pedro chamou o pai, que acabou sendo assassinado. Em seguida, Francisco Lucena matou o filho de Dario.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, no dia 27 de dezembro de 1991, Pedro César Scherner, 17 anos, e seu pai, o professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Dario Luiz Scherner, 46, foram mortos a tiros por Lucena porque não aceitaram o preço do conserto de carro da família, na oficina mecânica.
O acusado passou 17 anos foragido e só foi preso porque o caso foi mostrado em rede nacional, no programa "Linha Direta", já extinto, da Rede Globo.
Por meio de denúncias, a Polícia chegou até Lucena em outubro de 2008. Na época, ele morava no interior de São Paulo com nome falso. Lá, ele tinha uma fábrica de confecções.
Pela identidade falsa, ele se chamava Francisco Bueno da Silva, natural de Campina Grande (PB).
Há cinco anos, ele aguarda julgamento, recolhido a uma cela da Penitenciária Central do Estado, no bairro Paschoal Ramos, em Cuiabá.
O promotor João Gadelha, que vai atuar no Júri, diz que espera uma pena, de pelo menos, 20 anos.
“Ele destruiu uma família ao matar pai e filho, é réu confesso, ficou foragido durante 17 anos, matou por motivo fútil e dificultou a defesa das vítimas. Espero que seja aplicada a pena com composto material somando as penas”, disse.
A oficina em que Dario e seu filho foram executados chamava-se "Casa de Suspensão", e era localizada no final da Avenida da Prainha com a Avenida XV de Novembro, no bairro do Porto. O local era especializado em alinhamento e balanceamento de carros;
O crime
Dário e Pedro foram executados por motivo considerado "torpe", quando se preparavam para sair em férias com a família.
Na época, o duplo assassinato ficou conhecido como "Crime da Casa de Suspensão" e foi cometido por volta das 13h30 do dia 27 de dezembro de 1991, uma sexta-feira.
De acordo com o apurado na época, consta que o duplo homicídio foi praticado pelo proprietário da loja, Francisco de Assis Vieira Lucena.
O crime foi duplamente qualificado, por motivos torpes e sem chance de defesa para as duas vítimas.
Lucena sacou de dois revólveres calibre 38, atirando várias vezes contra as vítimas, que foram atingidas por cinco tiros cada.
No dia do crime, a família Scherner estava saindo de casa em viagem de férias.
Pedro levou o carro da família para fazer checagem na Casa da Suspensão, onde foi combinado um preço, mas o valor foi mudado por Francisco Lucena, na hora do acerto.
Com isso, Pedro chamou o pai, que acabou sendo assassinado. Em seguida, Francisco Lucena matou o filho de Dario.
Fonte:
Midia News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/6793/visualizar/
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