Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Quinta - 24 de Novembro de 2011 às 07:07
Por: Welington Sabino,

    Imprimir


Diante das inúmeras queixas de usuários do MT Saúde, plano exclusivo de funcionários públicos de Mato Grosso e seus dependentes, de que não têm conseguido marcar exames ou realizar cirurgias, devido a falta de médicos de várias especialidades que estão pedindo o descredenciamento do plano por falta de pagamento, o governo resolveu se manifestar por meio de nota, onde descarta qualquer possibilidade de extinção do plano. Reconhece que ainda existem débitos a serem quitados junto a alguns credenciados, e “que neste momento está tomando providências para quitação dos mesmos”.

Informa que devido a escalada crescente dos custos assistenciais, cuja continuidade poderia levar o MT Saúde a um irreversível desequilíbrio econômico e consequente inviabilidade do plano, o Estado tomou providências no sentido de atender as recomendações da Auditoria Geral do Estado (AGE) e também do Tribunal de Contas do Estado (TCE), contratando uma operadora de plano de saúde para efetuar a gestão do MT Saúde. No caso, a Saúde Samaritano Administradora de Benefícios Ltda (SSAB) que opera os planos de saúde coletivos por adesão vinculados a Open Saúde registrada na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sob número 37.660-4.

Matéria do jornal A Gazeta desta quarta-feira (23) mostra que representantes dos usuários MT Saúde querem uma audiência com o governador Silval Barbosa e, caso não haja negociação, ameaçam entrar na Justiça para pedir a mudança da diretoria do plano. Há 4 meses, os atendimentos acontecem de forma precária e mais de 400 médicos já se descredenciaram. O presidente da Associação de Defesa dos Trabalhadores de Mato Grosso (ADT), Aladir Albuquerque, explica que os servidores defendem um modelo de gestão no qual o MT Saúde seria extinto e uma Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso iria substituir o plano

Na nota, o governo por meio da Secretaria de Administração (SAD) garante que o contrato firmado entre o Estado e a Saúde Samaritano estabeleceu uma redução de 30% no custo mensal e obrigou a mesma a assumir o custo assistencial. “A partir de agora, o governo pagará um valor fixo proporcional ao número de vidas (titulares e dependentes), que atualmente representa o valor de R$ 9,4 milhões, e a responsabilidade do pagamento das despesas médico-hospitalres passa a ser da empresa contratada”, diz.

Garante que a redução de 30% significa uma economia mensal de R$ 4 milhões ou seja, uma economia nos seis meses de contrato de emergência na ordem de R$ 24 milhões. Sobre a falta de médicos devido o descredenciamento de mais de 400, diz que são cerca de mil profissionais de saúde no Estado que estão “atendendo normalmente.” e estão buscando inclusão de novos credenciados.

Diz que foi implantado um serviço 0800 exclusivamente para o prestador de serviço, no sentido de proceder autorizações 24h por dia, principalmente as de urgência e emergência e que consultas e exames simples não necessitam de autorização prévia. Porém, “o MT Saúde orienta aos usuários que, antes de deslocarem-se ao consultório médico, consulte através do serviço 0800-647-7770, sobre quais os profissionais estão disponíveis para o atendimento desejado”. Vale lembrar que as reclamações de usuários insatisfeitos por não conseguirem atendimento chegam diariamente à redação de A Gazeta por telefone e e-mails.





Fonte: Do GD

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/67940/visualizar/