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PMs envolvidos com quadrilha recebiam de R$ 3 a 6 mil por carga de cigarros, diz Gaeco
![Um dos alvos da operação foi residência em Campo Grande; policial arromba o portão](/arquivos/noticias/67/67957/fotoprincipal/medium/67957.jpg)
A Operação Alvorada Voraz, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), executada pelo Cigcoe (Companhia de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) com apoio da Polícia Rodoviária Federal e Comando da PM, detectou que 7 policiais militares estavam envolvidos no esquema de contrabando de cigarros. Eles recebiam propina em espécie, no valor de R$ 3 a 6 mil por carga de contrabando. Além disso, foi descoberto que a quadrilha contava ainda com apoio de Aparecido Costa, 29 anos,vulgo "Cido Bala" agente tributário que recebia R$ 6 mil por carreta liberada.
A operação que teve início hoje às 5h foi deflagada além de Campo Grande, em outros seis município e terminou com prisão do chefe do bando Carlos Grejiann, conhecido como Polaco, os seus dois filhos, e o cunhado em Eldorado, além de outras prisões no interior em várias cidades.
Prisões
Dos 7 policiais envolvidos, quatro foram presos, dois estão sendo investigados, mas sem mandado de prisão e um está foragido.
De acordo com a promotora do Gaeco Jiskia Tretin, a operação começou em outubro de 2010. O trabalho é o desdobramento de operações anteriores quando algums PMs e civis foram presos. Ela destaca que em um ano de Operação foram 30 carretas apreendidas, 750 pacotes de cigarros, 55 veículos e 30 pessoas envolvidas. Neste período foram expedidos 17 mandados de prisão temporária, e 28 de busca e apreensão.
Os envolvidos serão indiciados por quadrilha, corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro e contrabando. A operação teria dado um "prejuízo" para a quadrilha de R$ 15 milhões.
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