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Nacional
Quarta - 23 de Novembro de 2011 às 13:36
Por: Monique Cardone

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Monique Cardone / R7
Material apreendido foi levado para a Acadepol, no centro do Rio.
Material apreendido foi levado para a Acadepol, no centro do Rio.

A quadrilha denunciada pelo MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) por fraudes no Detran-RJ chegava a lucrar R$ 250 mil por mês apenas na região dos Lagos do Rio de Janeiro, segundo a polícia. Já em Paracambi, na Baixada Fluminense, o valor arrecadado com as irregularidades chegava, mensalmente, a R$ 100 mil.

De acordo com a polícia, em uma das fraudes praticadas pela quadrilha, era cobrar do R$ 800 para que o candidato tirasse a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) sem fazer aulas práticas e teóricas. Cerca de 4.000 pessoas teriam sido beneficiadas pelo esquema.

Entre os crimes praticados pelos suspeitos, estão: corrupção passiva, inserção de dados falsos no sistema de informações do Detran-RJ, falsidade ideológica, peculato e formação de quadrilha. Ao todo, o MPRJ denunciou 66 pessoas.

Até as 12h, 36 pessoas já tinham sido presas na operação Direção Oposta, desencadeada pela Polícia Civil e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MPRJ nesta quarta-feira (23). O objetivo da operação era desarticular uma quadrilha que praticava fraudes no Detran-RJ. As prisões foram feitas em nove municípios do Estado. Segundo a polícia, as investigações começaram há 11 meses, em janeiro, e foram expedidos 45 mandados de prisão e 44 de busca e apreensão.

Participam da operação seis delegados, cinco promotores de Justiça e mais de 200 agentes da Polícia Civil, do Grupo de Apoio aos Promotores de Justiça (GAP) do MPRJ e da Corregedoria do Detran-RJ.





Fonte: R7

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