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Cidades/Geral
Quarta - 16 de Outubro de 2013 às 10:18

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O Governo de Mato Grosso propôs aos profissionais do ensino, que estão em greve, a antecipação da data base da categoria para o mês de março, como principal proposta para colocar fim a greve deflagrada no ensino. Com isso, antecipa-se em dois meses o aumento salarial de 5%. Atualmente, essa data base ocorre sempre no mês de maio. O encaminhamento da proposta foi feita nesta terça-feira, 15, “Dia do Professor”, durante reunião entre secretários de Estado, Ministério Público e professores.

 
 
“Essa é uma solução para esse impasse. Em todo esse tempo ficou demonstrado que não há possibilidade de conceder aumentos ou reajustes salariais este ano, como reivindicava a categoria. Não que o governador Silval Barbosa não quisesse, mas por falta de condições orçamentárias”,  explicou o secretário de Administração, Francisco Faiad.

 
 
Pela proposta, o Governo garante dobrar o poder de compra dos profissionais da educação no prazo de 10 anos, a partir de março do ano que vem, quando será concedido aumento real de 5% acima do que prevê a inflação. Em maio de 2015, de acordo com a proposta, será aplicado mais 6% de aumento real. No ano seguinte, o reajuste será de 7% até chegar a 2023, completando 100% de reajuste acumulado.

 
 
Além dos 5% de aumento real, o Governo prevê aplica 5,3% de reposição relativa a inflação do período.

 
 
O Governo se comprometeu ainda implantar de forma gradativa e cumulativamente a hora atividade dos professores contratados temporariamente nos próximos três anos, escalonados da seguinte forma: 40% em 2014; 30% em 2015 e a integralidade a partir de 2016.

 
 
A proposta foi entregue ao presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, Henrique Lopes do Nascimento. Na quinta-feira, 17, os professores se reúnem em assembleia geral para deliberar sobre a proposta.

 
 
Os secretários do Governo demonstraram confiança de que a antecipação da data base da categoria e o escalonamento proposto para a hora atividade dos professores temporários deverão ser acatados pelo movimento grevista. "A conquista da dobra do poder de compra que iniciará com aumento salarial de 10,30% em março de 2014”, enfatizou a secretária de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida.

 
 
Para Francisco Faiad, a proposta coloca Mato Grosso no topo da valorização dos profissionais do ensino no Brasil. “Esse é um fato inédito na educação do País”, disse. “Nenhum estado faz o que Mato Grosso está fazendo. O esforço que o Estado fará para isso é enorme. Isso mostra o compromisso deste Governo com a educação”, acentuou.

 
 
Na reunião também estiveram presentes o auditor-geral do Estado, José Alves Pereira Filho, do líder do Governo na AL, deputado J.Barreto, o procurador-geral do Estado, Paulo Prado, e pelo promotor estadual de Educação e Cidadania, Miguel Slhessarenko.
 






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