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Ex-marido é acusado de matar a mulher em Várzea Grande
A jovem Max Sandra de Lurdes Alberto dos Santos Oliveira, de 20 anos, foi assassinada ontem de manhã com um golpe faca quando estava em sua casa, no Jardim Maringá I, em Várzea Grande. Testemunhas apontam seu ex-marido, conhecido como “Israel”, como autor do assassinato. Inconformado com a separação, ele a procurou no início da manhã e a matou com uma facada no pescoço. O crime passional – motivado por paixão – ocorreu por volta das 10h30, na casa da vítima, na Casa 10, da Quadra 47, da Rua Padre Ferro.
Segundo o relato de testemunhas, Israel a procurou quando ela estava dormindo com o atual namorado. Ele a chamou no portão, exigindo que atendesse. Como demorou a voltar, o atual namorado saiu de casa e a encontrou caída no quintal, com uma facada no pescoço.
Segundo familiares, o casal havia se separado há alguns meses e Max Sandra chegou a registrar queixa de ameaça contra o ex-marido, solicitando medidas protetivas, que proibiam a aproximação por um espaço menor que 100 metros. Mesmo assim, ele continuava a persegui-la, pois queria que ela reatasse a relação.
Max Sandra já havia repetido várias vezes que não aceitava a reconciliação, tanto que já estava com outro namorado. Ao saber de disso, o ex-marido teria ficado mais exaltado ainda.
Após o crime, policiais militares foram acionados e fizeram rondas nas proximidades, mas não localizaram o suspeito. Max Sandra tinha uma filha pequena. Ela morava na casa de propriedade da mãe, que reside atualmente na cidade de Rosário Oeste.
O delegado Antônio Esperândio, de plantão na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que precisa ouvir as testemunhas para confirmar a autoria do assassinato.
A execução de Max Sandra confirma uma triste realidade na Grande Cuiabá. As estatísticas da Polícia Civil mostram que praticamente dois assassinatos são cometidos por motivação passional na Grande Cuiabá, a cada mês. Foram 11 nos primeiros seis meses do ano.
Para o promotor criminal João Augusto Gadelha, que atua no Tribunal do Júri da Comarca de Cuiabá, ninguém mata por amor e sim por ódio. Ele lembra que amor e paixão não se confundem, embora sejam usados como sinônimos.
Para Gadelha, o que existiu foi uma paixão doentia e destrutiva. O promotor lembra que a denominação de passional continua sendo adequada para designar a conduta, embora não deva provocar algum tipo de compaixão da sociedade pelo criminoso. “A realidade mostra que os réus estão sendo condenados pelos jurados. No entendimento do tribunal do júri, o crime passional é praticado por motivo torpe e é um ato vil e repugnante”. (AR)
Segundo o relato de testemunhas, Israel a procurou quando ela estava dormindo com o atual namorado. Ele a chamou no portão, exigindo que atendesse. Como demorou a voltar, o atual namorado saiu de casa e a encontrou caída no quintal, com uma facada no pescoço.
Segundo familiares, o casal havia se separado há alguns meses e Max Sandra chegou a registrar queixa de ameaça contra o ex-marido, solicitando medidas protetivas, que proibiam a aproximação por um espaço menor que 100 metros. Mesmo assim, ele continuava a persegui-la, pois queria que ela reatasse a relação.
Max Sandra já havia repetido várias vezes que não aceitava a reconciliação, tanto que já estava com outro namorado. Ao saber de disso, o ex-marido teria ficado mais exaltado ainda.
Após o crime, policiais militares foram acionados e fizeram rondas nas proximidades, mas não localizaram o suspeito. Max Sandra tinha uma filha pequena. Ela morava na casa de propriedade da mãe, que reside atualmente na cidade de Rosário Oeste.
O delegado Antônio Esperândio, de plantão na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que precisa ouvir as testemunhas para confirmar a autoria do assassinato.
A execução de Max Sandra confirma uma triste realidade na Grande Cuiabá. As estatísticas da Polícia Civil mostram que praticamente dois assassinatos são cometidos por motivação passional na Grande Cuiabá, a cada mês. Foram 11 nos primeiros seis meses do ano.
Para o promotor criminal João Augusto Gadelha, que atua no Tribunal do Júri da Comarca de Cuiabá, ninguém mata por amor e sim por ódio. Ele lembra que amor e paixão não se confundem, embora sejam usados como sinônimos.
Para Gadelha, o que existiu foi uma paixão doentia e destrutiva. O promotor lembra que a denominação de passional continua sendo adequada para designar a conduta, embora não deva provocar algum tipo de compaixão da sociedade pelo criminoso. “A realidade mostra que os réus estão sendo condenados pelos jurados. No entendimento do tribunal do júri, o crime passional é praticado por motivo torpe e é um ato vil e repugnante”. (AR)
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/68196/visualizar/
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