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Cidades/Geral
Terça - 22 de Novembro de 2011 às 07:43
Por: EUZIANY TEODORO

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Secom-MT
O atendimento no plano MT Saúde, do Estado, continua apresentando problams graves
O atendimento no plano MT Saúde, do Estado, continua apresentando problams graves

Os clientes do programa MT Saúde, do Governo do Estado, tem encontrado, cada vez mais, dificuldades para ter acesso ao atendimento médico oferecido a servidores e coparticipantes do plano, ainda que contribuindo em dia.

A servidora públicas Fernanda Madaleno da Costa denunciou ao MidiaNews que vem encontrando dificuldade. Segundo ela, com o sistema fora do ar há alguns meses, os funcionários do MT Saúde têm pedido cópias dos boletos pagos anteriormente.

"Eles estão pedindo os três últimos boletos para autorizar consultas e exames. Eu, grávida de oito meses, vou ter que voltar em casa pra procurar isso, correndo o risco de perder o meu exame?", questionou Fernanda. Ela tinha uma ultrassom para ser feita na segunda-feira (21).

De acordo com Fernanda, assim que ameaçou denunciar e mover uma ação contra a forma de trabalho do MT Saúde, logo os boletos dela foram encontrados. "Rapidinho, eles autorizaram meu exame. Estão com os boletos na mão. Mas muita gente, inclusive, servidores públicos, que tem desconto, não estão conseguindo atendimento", informou.

A assessoria de imprensa do MT Saúde tentou explicar o que vem acontecendo. Segundo ela, a empresa gestora do programa foi substituída há três meses e, desde então, os dados dos clientes ainda não atualizados.

"Os servidores públicos têm a mensalidade retirado da folha de pagamento, então eles não precisam dos boletos. Mas, para quem é considerado ‘agregado" (coparticipantes), os boletos estão sendo pedidos para atualizar os cadastros", informou a assessoria.

Medidas emergenciais

As empresas Saúde Samaritano e Open Saúde foram contratadas, em caráter emergencial, por meio de dispensa de licitação, por R$ 56 milhões. O Governo do Estado tentava impedir que o MT Saúde fosse extinto, devido a uma decisão judicial, que considerava inconstitucional que uma empresa privada gerisse o órgão. A responsável pelos serviços era a Connectmed.

As empresas, na prática, são responsáveis pela gestão, o que consiste em efetuar pagamento às clinicas e hospitais credenciados pelos serviços de consultas, cirurgias, exames de baixa e alta complexidade e outros procedimentos cobertos pelo plano de Saúde.

O contrato tem duração de 180 dias e entrou em vigor no dia 22 de setembro.
 






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