Brasil mergulha em Londres de olho no Rio em 2016
O ano de 2012 vai ser de muita expectativa para os fãs dos esportes olímpicos. Com a cerimônia do dia 27 de julho, ou mais precisamente com o início das competições dia 25, começa a Olimpíada de Londres, onde serão conhecidos os resultados de um ciclo olímpico que teve sua largada logo após dos Jogos de Pequim, em 2008.
O evento é de extrema importância para o Brasil, anfitrião da Olimpíada de 2016. Em terras britânicas, o País saberá se os investimentos feitos nos últimos anos para desenvolver o esporte nacional terão o efeito esperado nas quadras, nos campos, nas pistas, e nas arenas esportivas.
Os bons resultados obtidos nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em outubro, são um bom indício, mas não uma garantia. A quantidade de medalhas, 148, foi satisfatória, mas o País mostrou que, apesar dos muitos investimentos feitos para os Jogos do Rio, o Brasil parece continuar dependente das modalidades que sempre foram o seu celeiro de medalhas: a vela, o judô, a natação e o atletismo.
Em 2008, a Grã-Bretanha deu um salto em seu desempenho. Investiu forte no esporte e das 270 medalhas conquistadas quatro anos antes, na Olimpíada de Atenas - décima colocação no quadro geral de medalhas -, a equipe passou para 313 na China - e a quarta posição entre as nações. Os dirigentes brasileiros já adiantaram que a torcida não deve esperar por tal evolução do esporte nacional em Londres: expectativa são as mesmas 15 medalhas conquistadas há quatro anos em Pequim.
A partir desta edição, o Estado começa a mostrar ao leitor o que esperar do esporte brasileiro na Olimpíada de 2012. Em oito cadernos temáticos mensais, vamos apontar as principais apostas, o trabalho de preparação, os astros e estrelas, além das novidades que podem surgir. Também será uma oportunidade para mostrar alguns aspectos básicos de cada uma das modalidades que fazem parte do programa olímpico.
Para inaugurar a série, os destaques serão os esportes aquáticos: natação, nado sincronizado, saltos ornamentais, maratonas aquáticas, polo aquático, remo, triatlo e vela.
Nestes esportes, algumas esperanças de pódio, como os nadadores, Cesar Cielo, Felipe França e Thiago Pereira, o bicampeão olímpico Robert Scheidt na vela e algumas apostas, como Poliana Okimoto, na maratona aquática, e Fabiana Beltrame, no remo
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