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Saldo de novas vagas cresceu mais de 65% em MT na comparação dos acumulados de 2011 e 2010
MT bate mais um recorde
Em 2010, de janeiro a outubro, foram geradas 30.798 vagas, o que na comparação entre os períodos revela expansão de 65,2%. Na comparação anual, outubro contra outubro, o estoque de vagas teve leve alta, 1,05%, de 476 em 2010 para 481 em 2011. Nesta série histórica dos acumulados até outubro, o recorde pertencia a 2008, quando o saldo de novas vagas – diferença entre admitidos e demitidos em um determinado período – atingiu 46.240. A pior performance foi em 2005, quando a criação de empregos contabilizou apenas 9.441 postos.
Todos os cinco maiores segmentos empregadores do Estado (indústria, comércio, serviços, construção civil e agropecuária), registram desempenho positivo na comparação entre os acumulados de 2011 ante 2010, expansão média 67%, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do MTE, divulgados ontem.
A indústria de transformação ampliou em mais de 117% o saldo de novas vagas, passando de 3.440 até outubro de 2010 para 7.470 neste ano. A segunda maior expansão, 60,77%, é observada no segmento de serviços cuja oferta passou de 7.010 para 11.270. A construção civil aumentou em 55,18% a criação de postos de trabalho, eram 4.893 para 7.593. O comércio expandiu o saldo em 53,84%. Os novos postos passaram de 5.605 para 8.623 e por fim, a agropecuária com incremento de 53,02%, com a oferta atual de 14.351 novas vagas ante 9.378 no acumulado de janeiro a outubro do ano passado.
Para o economista Carlos Vitor Timo Ribeiro, o resultado observado até outubro é “surpreende” e diz muito sobre o vigor da economia mato-grossense. “Batemos novamente um recorde e justamente em um período em que tradicionalmente há a desaceleração da empregabilidade. O último trimestre do ano costuma apresentar números negativos”. Fora a surpresa, “motivada pelo dinamismo da economia estadual, seja na atração de novas indústrias, como no excelente desempenho do agronegócio como no aquecimento da construção civil”, o saldo de quase 51 mil novas vagas revela que se por um lado a economia brasileira sofre impactos da crise internacional, “Mato Grosso passa praticamente ileso às turbulências”. Como frisa Timo, a revisão constante do Produto Interno Bruto (PIB) nacional para baixo revela que a economia, mesmo em menor grau, está sendo afetada pelo contexto internacional. “Se Mato Grosso segue positivo na geração de emprego, isso acaba sendo um grande indicador de que o PIB estadual neste ano segue crescente e na contramão das projeções nacionais”.
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Do DC
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