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Delegado é condenado após 16 anos
Após seis adiamentos, a Justiça finalmente condenou a 12 anos e seis meses de prisão o delegado de polícia civil aposentado José Antônio da Silva, de 60 anos, pelo assassinato do ex-policial e informante da polícia Gisleno Lopes Gusmão, o “Índio”, ocorrido no dia 30 de dezembro de 1995 em Várzea Grande.
A condenação é por homicídio duplamente qualificado – motivo torpe e recurso que dificultou a defesa por parte da vítima – e a pena dever ser cumprida inicialmente em regime fechado. O delegado, no entanto, poderá recorrer em liberdade.
A principal testemunha do crime foi a convivente da vítima, Ana Ricarda da Silva. Ela afirmou, durante as investigações, que o delegado e alguns policiais procuraram seu companheiro minutos antes do crime. Era para ajudar num serviço de investigação de um assalto ocorrido naquela ocasião. A testemunha acrescentou que Gisleno trabalhava para o delegado e José Antônio era o único que ela conhecia. Ela disse que ouviu o diálogo entre a vítima e o delegado.
Ana Ricarda acrescentou que Gisleno entrou no Gol cinza ao lado do delegado e, os demais policiais, em um Gol branco. Cerca de cinco minutos depois, ela ouviu os disparos. O informante foi executado com dois tiros na cabeça.
Para o Ministério Público, o delegado "agiu mediante dissimulação e à traição, usando falsas mostras de amizade e, a pretexto de realizar uma diligência, atraiu a vítima para um lugar ermo onde consumou o hediondo crime, usando recursos que tornaram impossível a defesa do ex-policial".
A ex-esposa de Gisleno, Maria Domitila Pinto Gusmão, declarou em juízo que o informante estava sendo pressionado pelo delegado a executar duas cabeleireiras no bairro Canjica, crimes ocorridos meses antes, num suposto assalto onde nada foi levado. O latrocínio (roubo seguido de morte) que vitimou duas mulheres até hoje não foi esclarecido.
Em juízo, o delegado negou a participação no crime. Ele não reside mais em Mato Grosso. Desde que se aposentou, em 2000, foi morar numa cidade do interior de São Paulo.
A condenação é por homicídio duplamente qualificado – motivo torpe e recurso que dificultou a defesa por parte da vítima – e a pena dever ser cumprida inicialmente em regime fechado. O delegado, no entanto, poderá recorrer em liberdade.
A principal testemunha do crime foi a convivente da vítima, Ana Ricarda da Silva. Ela afirmou, durante as investigações, que o delegado e alguns policiais procuraram seu companheiro minutos antes do crime. Era para ajudar num serviço de investigação de um assalto ocorrido naquela ocasião. A testemunha acrescentou que Gisleno trabalhava para o delegado e José Antônio era o único que ela conhecia. Ela disse que ouviu o diálogo entre a vítima e o delegado.
Ana Ricarda acrescentou que Gisleno entrou no Gol cinza ao lado do delegado e, os demais policiais, em um Gol branco. Cerca de cinco minutos depois, ela ouviu os disparos. O informante foi executado com dois tiros na cabeça.
Para o Ministério Público, o delegado "agiu mediante dissimulação e à traição, usando falsas mostras de amizade e, a pretexto de realizar uma diligência, atraiu a vítima para um lugar ermo onde consumou o hediondo crime, usando recursos que tornaram impossível a defesa do ex-policial".
A ex-esposa de Gisleno, Maria Domitila Pinto Gusmão, declarou em juízo que o informante estava sendo pressionado pelo delegado a executar duas cabeleireiras no bairro Canjica, crimes ocorridos meses antes, num suposto assalto onde nada foi levado. O latrocínio (roubo seguido de morte) que vitimou duas mulheres até hoje não foi esclarecido.
Em juízo, o delegado negou a participação no crime. Ele não reside mais em Mato Grosso. Desde que se aposentou, em 2000, foi morar numa cidade do interior de São Paulo.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/68542/visualizar/
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