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Nacional
Sexta - 18 de Novembro de 2011 às 19:46

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PC de Sousa

Os jovens são a parcela da população brasileira que mais morre no trânsito, informou nesta sexta-feira (18) o Ministério da Saúde por meio de seu estudo anual Saúde Brasil 2010. Do total de mortes em 2009, 45,6% ocorreram entre pessoas entre 20 e 39 anos. Quando somados aos que têm entre 15 e 19, esse número sobe para 53,4%.

O coordenador do Saúde Brasil, Otaliba Libânio, diz que, naquele ano, as agressões foram responsáveis por 36,8% das mortes por “causas externas” entre os brasileiros, sendo a primeira causa entre pessoas com 15 a 39 anos.

- Os acidentes de transporte terrestre respondem por 26,5% dos óbitos do grupo. As mortes desse tipo representam a primeira causa de óbitos na população de dez a 14 anos e de 40 a 59 anos, e ocupa a segunda posição de mortes por causas externas nas demais faixas etárias.

A taxa de mortes por 100 mil habitantes em acidentes envolvendo motociclistas triplicaram (subiram 224,2%) e são bastante superiores ao aumento geral de acidentes com transporte terrestre, que foi de 14,9%, entre 2000 e 2009. Por outro lado, houve redução de 9,9% nas mortes com acidentes envolvendo pedestres.

No dia 4 de novembro, o Ministério da Saúde divulgou um mapa da situação das mortes no trânsito em todo o Brasil, por números absolutos. O SIM (Sistema de Informações de Mortalidade) revela que em 2010 40.610 pessoas foram vítimas fatais. Para o ministro da Saúde, os números revelam que o país vive uma verdadeira epidemia de lesões e mortes no trânsito.

Bebida

Padilha ressaltou a importância de adotar medidas de prevenção e fiscalização para reduzir o número de acidentes relacionados ao consumo de bebida alcoólica, como a operação Lei Seca.

O ministro disse que apoia projetos de lei em discussão no Congresso Nacional que aumentam a pena para motoristas que sejam identificados alcoolizados e a anulação de qualquer parâmetro mínimo de nível alcoólico aceitável para quem está no volante.

Ele também comemorou a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que passou a definir como crime o ato de dirigir bêbado mesmo que não haja danos para outras pessoas.

- Este é um grande avanço e certamente vai contribuir para a redução das tristes estatísticas no trânsito, principalmente em um momento que o país vive esta epidemia de lesões e mortes por acidentes. A decisão do Supremo fortalece a posição do Ministério da Saúde em apoiar uma fiscalização mais rigorosa no trânsito.





Fonte: Do R7

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