Após derrota para o Atlético-PR, segurança foi reforçada no desembarque do São Paulo em Congonhas
Apesar de mais um resultado decepcionante, que tirou definitivamente as chances matemáticas de título brasileiro e afastou a equipe da zona de classificação para a Libertadores, o São Paulo teve um desembarque tranquilo nesta quinta-feira no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, depois da derrota para o Atlético-PR. Com exceção de um torcedor.
Posicionado ao lado da porta de embarque do ônibus da delegação, o são-paulino gritava individualmente para cada jogador que passava entre vários seguranças para entrar no veículo. O pedido mais repetido, entretanto, era para "jogar bola", em tom mais irritado para Casemiro.
"Vamos jogar bola, Casemiro. Vamos jogar, mais vontade", cobrou o torcedor ao volante que entrou em campo na Arena da Baixada no primeiro tempo, acabou tendo erros que criaram contra-ataques para o adversário e foi sacado na etapa final. O jogador de 19 anos seguiu seu caminho aparentando não ouvir o pedido.
Aos outros, o único "protestante" do desembarque passava mais incentivo, com um pedido especial para o capitão Rogério Ceni. "Rogério Ceni, faz esse time jogar bola. Você precisa fazer isso, Rogério." Bastante protegido, o goleiro também não deu muita atenção.
O torcedor ainda deu força a quem vive má fase ou acaba de passar por momento de desconfiança. "Vamos jogar bola, Rhodolfo. Faz esse time jogar", pediu. "Jean, confio em você, moleque. Acredita!", falou, em tom de apoio.
Outros foram cobrados, mas quase ninguém ouviu o único torcedor que se manifestou. O esquema de proteção aos atletas foi mais forte do que o comum, com seguranças acelerando além do normal a entrada no ônibus. Um dos poucos que optou por trajeto diferente foi Dagoberto, caminhando direto para a área de táxis.
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