Sete vezes ameaçado de morte por seu trabalho da CPI das Milícias, o deputado estadual do Rio de Janeiro Marcelo Freixo (Psol) voltou ao Brasil na noite de terça-feira, após ficar fora do País por 15 dias para, segundo ele, "tirar a família da pressão". O parlamentar rechaçou o termo "exílio" ao responder para internautas no Twitter, reiterando que ele e seus familiares só precisavam "respirar".
"Vou retomar meu trabalho e minha vida", afirmou Freixo, após lamentar que o Estado não tenha investigado as sete ameaças de morte que ele sofreu em apenas um mês. Na tarde desta quarta-feira, o deputado já estava na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), trabalhando na CPI do tráfico de armas e munições.
Freixo também negou ter ido à Europa dar palestras a convite da Anistia Internacional. "Foram sete ameaças de morte em um mês, duas por semana. Quem nunca passou por isso não pode imaginar o que significa. Nunca faria média com isso. Está em jogo minha vida e de minha familía, isso não é brincadeira. Eles mataram uma juíza, podem perfeitametne matar um parlamentar", publicou no microblog.
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