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De posse de laudos técnicos, a Câmara entrará na justiça para cobrar a reformar da unidade
A pedido da Câmara de Sorriso, engenheiros da Assenart’s – Associação dos engenheiros, arquitetos e técnicos de Sorriso realizaram hoje pela manhã (16.11) uma vistoria na Escola Estadual 13 de Maio.
Acompanhados do diretor Ademir Francisco Freitas, o engenheiro civil Jordano Corso e o engenheiro elétrico João Rafael Gonzalez Cáceres fizeram uma avaliação técnica sobre os problemas na estrutura da unidade de ensino.
Construída em 1986, a escola, que atende 950 alunos nos ensinos fundamental, médio e jovens e adultos, apresenta sérios problemas. Dentre eles, o ponto considerado crítico pelos profissionais é a instalação elétrica, que devido ao tempo e a falta de manutenção está com a vida útil bastante comprometida, acarretando além de constantes quedas de energia, um alto risco de incêndio.
“Todo o forro da escola e os pilares de sustentação são de madeira. Um curto circuito na fiação elétrica causaria um grande incêndio” explicou João Rafael.
O engenheiro elétrico pontuou também como fundamental a instalação de para-raio na escola.
Segundo o engenheiro civil Jordano Corso, a estrutura da escola está bastante comprometida.
A cobertura precisa ser totalmente trocada, pois além de goteiras, há infiltração nas paredes. Rachaduras comprometem a estrutura e a pintura está deteriorada.
Conforme o engenheiro, as janelas e os muros da escola são baixos, o que compromete a segurança dos alunos. O nível da escola também é baixo, acarretando acúmulo de água nos corredores e saguão.
Está orçado para reforma e ampliação da unidade escolar o valor de R$ 1,7 milhão. Da ampliação consta a construção de novas salas de aula e um refeitório. Mas, segundo o diretor, a promessa de reforma existe, mas a licitação ainda não foi feita. “Aguardamos essa reforma há tanto tempo, mas isso nunca acontece”, desabafou.
Segundo ele, a escola possui aparelhos de ar condicionado e bebedouros parados, que não podem ser usados por falta de estrutura.
Ao analisarem o projeto, os engenheiros mostraram a preocupação de que uma reforma possa deixar coisas negligenciadas. “Precisa ser uma reforma bem feita, com adaptação as normas de segurança vigente e também fiscalizada, para que não sejam somente maquiados os problemas, já que põe em risco a vida dos alunos”.
Os engenheiros formularão um laudo técnico para constatar a precariedade da estrutura da escola.
A Câmara solicitou também uma vistoria do Corpo de Bombeiros, que encaminhou laudo apontando deficiências na parte de combate a incêndios e segurança em geral.
De posse dos laudos, a Câmara os encaminhará ao Ministério Público, visando obrigar o Estado a fazer a reforma ou construir uma nova escola. “Tentamos pela via política e não foi suficiente. Queremos fazer com que a justiça entenda a necessidade. Vamos cobrar uma ação da Secretaria de Estado, que está omissa em relação a este problema”, disse o presidente Luis Fabio.
Existe ameaça de greve por parte da escola, caso não seja iniciada a reforma da unidade.
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