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Carros & Motos
Quarta - 16 de Novembro de 2011 às 12:34
Por: LAíS CAMARGO

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GERSON WALBER/CORREIO DO ESTADO
Espera nas filas de concessionárias pode levar duas semanas.
Espera nas filas de concessionárias pode levar duas semanas.

Bater o carro é uma situação de desgastes psicológicos, financeiros e, quando pior, físicos. Campo Grande tem um crescente aumento na frota e, proporcionalmente, a fila de espera para conserto de veículos e revisão também cresce. A reportagem do Portal Correio do Estado falou com cinco representantes das principais marcas de veículos na Capital: Peugeot, Ford, Fiat, Chevrolet e Volkswagen. Veja a conclusão:

Os carros populares nas concessionárias podem ficar duas semanas na fila de espera, mesmo com agendamento. Modelos da Volks e da Ford são os que esperam mais. Existe a possibilidade de encaixe de urgência, mas a espera volta quando se trata de peças com pouco giro. “Peças que esporadicamente estragam nós não fazemos estoque, então demoram de 10 a 15 dias para chegar, mas urgência leva 5 dias”, afirma Júlio Rocha, consultor da Fiat.

Em dezembro a revisão de itens básicos como freios, óleo e suspensão aumenta 50% para as viagens de férias. O consumidor tem a opção de fazer a revisão dos itens aos poucos, que geralmente é feita na hora, ou deixar o carro um dia inteiro na concessionária para observar os 60 itens mais comuns de uma só vez. “A espera agora é de no máximo dois dias, a espera é maior quando algum item de segurança estraga. O airbag, por exemplo, tem componentes explosivos e passa por fiscalização do Ministério da Defesa o que pode demorar um mês”, comenta o gerente de pós vendas da Peugeot, Amilton Manieri.


Demanda

Para o corretor de seguros, Antônio Fernando Scudler, Campo Grande está com um volume de carros fora do normal: “Hoje sem entrada a pessoa compra um carro zero, paga em 84 parcelas duas vezes o valor do carro, mas tem um zero. Falta de peças nas oficinas autorizadas, se o carro for importado às vezes fica dois meses parado esperando”.

Mesmo com o aumento na procura por seguros, ele afirma que muitos preferem correr o risco pelo custo. “O seguro fica mais caro para pessoas entre 18 e 25 anos, chega a ser 25% mais caro que o de alguém com mais experiência no volante. Dependendo da batida, um carro que arrumava com 10 dias agora leva 30. As filas estão enormes e o índice de sinistro cresce todo dia”, aponta Antônio Fernando.






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