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Governador e prefeito de São Paulo acompanharam as comemorações no Pacaembu
Comemorações do Centenário da Assembleia de Deus reúnem 100 mil pessoas em São Paulo e Barueri
O evento em São Paulo acabou por volta das 19h e contou com a presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Gilberto Kassab (PSD). O ex-governador do Estado, José Serra (PSDB), também estava presente.
Com início por volta das 17h, o evento teve, na abertura, a presença de artistas gospel como os cantores Alice Maciel, Vitorino Silva, Lauriete. A organização é do Ministério de Belém.
Na Arena Barueri a celebração começou por volta das 15h e foi dividido em dois palcos: um dentro e outro fora da arena. Com uma programação basicamente musical, com 30 cantores e bandas convidadas, o evento começou com uma oração e deve terminar por volta das 22h.
Entre os convidados, Soraya Moraes, ganhadora de dois prêmios Grammy, Robson Monteiro, Banda Trazendo a Arca e Ludmila Ferber, vinda diretamente do Rio de Janeiro para o evento.
História
Em dez décadas de história, a Assembleia de Deus chega a 35 milhões de fiéis no mundo, dez milhões deles estão aqui no Brasil. São 4.500 templos, uma história que começou com a chegada dos suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren na primeira década do século passado.
Os missionários vieram dos Estados Unidos, começaram na Igreja Batista e, em 1911, fundaram a Assembleia de Deus em Belém (PA).
Cair no Espírito
O pastor Silas Malafaia, líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, uma dissidência da Assembleia de Deus, ficou incomodado com a reportagem do programa Domingo Espetacular sobre as igrejas neopentecostais que praticam o culto do “cair no espírito” e voltou a atacar a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e a Rede Record de Televisão. Malafaia promoveu uma espécie de "campanha" no Twitter chamada #domingosemRecord, mas não obteve sucesso.
A principal publicação da Assembleia de Deus a seus fieis, o jornal Mensageiro da Paz, trouxe reportagem de capa contradizendo Malafaia ao mostrar o depoimento de um ex-pastor do movimento afirmando que as práticas do "cair no espírito" não passam de fraude. Sites ligados a Assembleia de Deus mostram que 98% das denominações evangélicas não concordam com a prática.
Na reportagem exibida pela Record, o próprio fundador da "Benção de Toronto" - como também é chamado o "cair no espírito" - admite estar arrependido de difundir os preceitos e diz que as práticas vão contra as Escrituras Sagradas.
O culto chama a atenção por expor seus seguidores a rituais perigosos e intrigantes. Comandados por um religioso, os fiéis ficam imóveis, caem e se debatem, em transe, no chão; muitas vezes, todos ao mesmo tempo.
Apesar de todas as evidências apresentadas, Silas Malafaia ficou indignado com a reportagem e disse que era ensino de “mau-caratismo”.
Assista aos vídeos:
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