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Terça - 15 de Novembro de 2011 às 07:16
Por: JOANICE DE DEUS

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LORIVAL FERNANDES/DC
Apenas após a conclusão do laudo pelos Bombeiros será possível conhecer as reais causas do incêndio, se foi provocado po
Apenas após a conclusão do laudo pelos Bombeiros será possível conhecer as reais causas do incêndio, se foi provocado po
Peritos criminais da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) iniciaram ontem as investigações sobre a causa do incêndio que destruiu o prédio onde funcionava a Sorv & Cia e comprometeu os estabelecimentos comerciais de cada lado, localizados na Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), no Porto. Pela manhã, uma equipe do Corpo de Bombeiros (CB) fazia o rescaldo no local.

De acordo com o perito criminal Anderson Simioni, por lei o prazo para conclusão do laudo é de 10 dias. Porém, diante da complexidade do trabalho, deverá ser solicitada a prorrogação do prazo, que deve se estender pelo período de um mês. “Entre outros, vamos analisar o que mais queimou, o sentido e a frente do fogo e buscar saber onde começou”, informou. “Por isso a importância de iniciar a perícia o mais rápido possível”, acrescentou.

Dentro do estabelecimento, conforme o Corpo de Bombeiros, ainda havia muito ferro retorcido acumulado e quente, o que era considerado material combustível. Uma das preocupações era com o surgimento de novos focos de incêndio. Por isso, o monitoramento seria feito durante o dia todo. Além disso, como ainda havia risco de desabamento, o trabalho da perícia se restringiu aos estabelecimentos ao lado da Sorv & Cia.

Os proprietários das lojas atingidas também contabilizavam os prejuízos. Dono da Sorv & Cia, Doalcy Gavilan, estima que pelo menos 90% do prédio tenham sido destruídos. Segundo ele, todo o depósito e estoque foram consumidos pelas chamas. “Por baixo a estimativa é que prejuízo seja em torno de R$ 1 milhão”, comentou. Ninguém ficou ferido.

Gavilan conta que, além de produtos natalinos, já estava organizando parte do estoque dos materiais para Páscoa de 2012. Porém, apesar dos estragos, ele acredita que em uma semana o setor de atacado esteja normalizado. Clientes ou fornecedores podem obter informações pelos telefones 3616-9500 ou 3025-1515.

O fogo também afetou a estrutura das lojas Shineray Motos e Empório do Aço. “O telhado e o forro ficaram comprometidos”, comentou a gerente financeira da Shineray, Andréia Mendes. “Após a perícia é que decidiremos sobre o funcionamento. Por enquanto, está tudo parado, peças, serviços e vendas”, afirmou. Dois rapazes foram presos suspeitos de tentar furtar uma impressora da loja.

Apenas após a conclusão do laudo será possível conhecer as reais causas do incêndio, se foi provocada por falha na rede elétrica ou não.

Em pouco mais de 15 dias, este é o terceiro incêndio comercial registrado na Grande Cuiabá. No dia 28 de outubro passado, a loja da City Lar do bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, também foi consumida pelas chamas. Mais recentemente, na última terça-feira (08.11) um depósito usado para armazenar fios elétricos, localizado na Avenida Beira Rio, próximo à ponte Sérgio Motta, também foi destruído pelo fogo. A causa ainda está sendo investigada.




Fonte: Do DC

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