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Cidades/Geral
Segunda - 14 de Novembro de 2011 às 22:34
Por: Kelly Martins

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grávida queimada (Foto: Leandro J. Nascimento/G1)
Estudante aguarda conclusão de sindicância para saber o que realmente ocorreu durante o parto. (Foto: Leandro J. Nascimento/G1)



O Hospital Geral Universitário (HGU), em Cuiabá, prorrogou por mais 15 dias a sindicância instaurada para investigar o que teria provocado uma queimadura na perna esquerda da estudante Gilmara Divina Medeiros Santana, de 24 anos, durante a cirurgia de cesariana para dar à luz o primeiro filho. O parto ocorreu no dia 30 de setembro e a apuração poderá revelar o que realmente aconteceu na sala de cirurgia para provocar o ferimento.

O chefe do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do HGU, médico José Meirelles Filho, disse ao G1 que a prorrogação foi necessária porque ainda falta o relatório da anestesista, que estaria viajando e não forneceu o documento. “O documento será entregue nos próximos dias, porque a anestesista responsável viajou e resta apenas o laudo para concluirmos”, pontuou, ao informar que a sindicância deverá ser concluída no dia 25

Os médicos e os demais profissionais que participaram do procedimento cirúrgico já foram ouvidos na última semana, de acordo com o médico, na sindicância. Porém, ele não quis fornecer detalhes sobre o acidente e nem quanto aos esclarecimentos dos médicos responsáveis pelo parto. Anteriormente, uma das hipóteses levantadas pelo chefe do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do HGU sobre a queimadura era de que poderia ter sido provocada por uma placa metálica utilizada pelos profissionais durante o parto.

Já outra questão apontada é a possibilidade de ter ocorrido uma reação a produtos químicos usados no momento da cirurgia. Por outro lado, as hipóteses ainda não foram confirmadas pelo HGU. O relatório será encaminhado ao Conselho Regional de Medicina (CRM) na capital, que também acompanha o caso.

Buscando respostas
Gilmara deu entrada na unidade hospitalar no dia 28 de setembro e foi submetida a cesariana, dois dias depois, quando deu à luz o filho Nicolas. Ao retornar para o quarto, após o parto, a estudante começou a sentir dores na perna esquerda, pelo fato do efeito da anestesia ter passado. A situação também chamou a atenção da mãe da vítima, Marilúcia Medeiros Alves, que estava junto à filha e se assustou ao ver a ferida na perna dela.

Ao G1, Gilmara e Marilúcia declararam que aguardam a investigação para obter respostas sobre o que provocou o acidente. “Aguardamos o relatório final que poderá dizer quem errou no procedimento. Até agora nada nos foi passado e estamos sem saber o que ocorreu. Tenho certeza que essa ocorrência não é algo normal”, avaliou Marilúcia.





Fonte: Do G1 MT

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