Esta rede de ativistas destacou que dez pessoas morreram em Homs, um dos quais perdeu a vida durante um bombardeio do Exército quando tentava levar mantimentos à área de Baba Amr, que vem sofrendo incessantes ataques das forças leais ao regime.
Além disso, três pessoas perderam a vida na província de Idlib e outra por disparos do Exército em um controle militar no sul da localidade de Enkhel, na província de Deraa.
Já o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, também opositor, ressaltou que a violência ganhou força na cidade de Kherbet Ghazaleh, também em Deraa, onde confrontos entre o Exército sírio e um grupo de homens armados - supostamente desertores - causaram a morte de quatro soldados e a destruição de cinco tanques.
Enquanto isso, as forças armadas sírias utilizaram artilharia pesada para atacar casas de civis nesta mesma localidade.
A violência continua na Síria, embora o país tenha feito um acordo com a Liga Árabe no último dia 2 para pôr fim à violência e recuar as forças de ordem. Mas no sábado, a organização pan-árabe considerou que Damasco não tinha adotado as medidas estipuladas e decidiu suspender sua participação como membro da organização.
A iniciativa da Liga Árabe, que foi aceita pelas autoridades sírias no último dia 2 de novembro, estipula, entre outros pontos, o fim da violência, a retirada das forças armadas das ruas do país e a libertação dos detidos durante os protestos.
Desde o início dos protestos na Síria, em março, mais de 3,5 mil pessoas morreram no país, segundo os últimos números divulgados pela ONU.
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